A visão poética do autor, que compara o mapa de seu estado n...
“Eu gosto de comparar o mapa do Acre com uma grande e colorida borboleta de asas abertas pairando no espaço. Sinto orgulho dessa comparação. Afinal, aprendi ao longo da vida que minha terra é incomum: pelos povos (seringueiros e índios) que a ocuparam e desenvolveram, pela riqueza e exuberância de sua floresta, e por sua história cheia de bravura e sentimento.
Quando criança eu desenhava o mapa em folhas de papel
almaço imaginando a beleza dos rios e lagos, a floresta densa, os cheiros da
natureza, os mitos e as histórias dos que viviam entranhados nesse mundo mágico. Na
fase adulta, posso ampliar essa acreanidade: sonho com um Acre amazônico por excelência,
que se desenvolva valorizando suas tradições e tudo que a floresta nos ensinou
e ensina.”
A visão poética do autor, que compara o mapa de seu estado natal com“uma grande e colorida borboleta de asas abertas pairando no espaço", assemelha duas dimensões grandiosas da natureza para expressar a: