No que tange à avaliação de políticas e programas sociais, j...

Para resolver a questão proposta, é essencial entender o conceito de avaliação de impactos no contexto de políticas e programas sociais. A avaliação de impacto é uma ferramenta crucial para verificar se uma intervenção realmente causou as mudanças observadas. Isso é feito através de métodos que permitem identificar a relação causal entre a intervenção e os resultados observados.

Nesse contexto, um dos métodos mais conhecidos para a avaliação de impacto é o método experimental clássico, também conhecido como experimento controlado randomizado. Esse método envolve a comparação entre grupos tratados e não tratados (grupo de controle), onde os participantes são alocados aleatoriamente. Este procedimento é amplamente reconhecido por sua capacidade de isolar a intervenção como a variável responsável pelas mudanças, minimizando vieses e outros fatores de confusão.

No enunciado da questão, afirma-se que a avaliação de impactos se concentra na relação entre metas atingidas e metas propostas, excluindo o uso do método experimental clássico. Contudo, isso está errado. A avaliação de impacto justamente se beneficia do método experimental para medir com precisão as mudanças atribuíveis à intervenção, além de usar outras abordagens como os métodos quase-experimentais, quando o experimento puro não é viável.

Portanto, a alternativa correta é E - errado, pois a utilização do método experimental clássico é um dos pilares na avaliação de impacto, permitindo a mensuração precisa dos efeitos de um programa.

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Avaliação de impacto é aquela que procura constatar os efeitos ou impactos produzidos sobre a sociedade e, portanto, para além dos beneficiários diretos da intervenção pública. Dois pressupostos orientam a avaliação de impacto.  Existe propósito de mudança social na política em análise; e Existe uma relação causal entre a política e a mudança social provocada.  Neste caso deve-se constatar empiricamente mudanças, proceder à sua diferenciação, à sua quantificação e estabelecer a relação causa–efeito entre estas e a ação pública realizada por meio da política.

Não daria para excluir a parte experimental, formada pelo grupo de controle, composto por beneficiários de um projeto ou programa , por exemplo, na  avaliação ex-post e de impacto. 

Abordagem experimental – é a mais adequada ao exame de relações de causa e efeito. Requer a criação/definição de grupo experimental e grupo de controle (que não foi exposto à intervenção). Usualmente, procura-se manter constantes as características de ambos os grupos e efetuar seleção aleatória dos seus componentes. Há situações em que não é possível formar grupos de controle, então usa-se a chamada “abordagem quasi-experimental”, examinando o momento anterior e o momento posterior a uma política ou programa.