Qual das alternativas não é doença ou agravo de notificação...

A alternativa correta é a E - HIV/AIDS.

A questão trata da notificação compulsória imediata, que é um procedimento essencial em Epidemiologia e Vigilância Epidemiológica. Isso significa que certas doenças e agravos à saúde devem ser comunicados às autoridades de saúde de forma imediata após a suspeita ou confirmação, para que medidas de controle possam ser rapidamente implementadas.

Justificativa da alternativa correta (E - HIV/AIDS):

A HIV/AIDS é uma doença de notificação compulsória, mas não imediata. Isso significa que, apesar de ser importante notificar os casos, a notificação não precisa ser feita imediatamente após a identificação do caso, ao contrário das doenças listadas nas outras alternativas.

Análise das alternativas incorretas:

A - Eventos adversos graves pós vacinação: Esse tipo de evento deve ser notificado imediatamente, pois pode indicar um problema com a vacina que requer uma resposta rápida para prevenir mais casos.

B - Tularemia: A tularemia é uma doença infecciosa rara que deve ser notificada imediatamente devido ao seu potencial de gravidade e necessidade de intervenção rápida.

C - Febre purpúrica brasileira: Esta é uma doença grave que necessita de notificação imediata para controle e prevenção de surtos.

D - Febre maculosa: É uma doença grave transmitida por carrapatos que também requer notificação imediata devido à sua potencial letalidade e necessidade de ações rápidas de saúde pública.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A alternativa E, "HIV/AIDS", é a resposta correta porque, embora a infecção pelo HIV e a AIDS sejam de fato agravos de notificação compulsória, eles não precisam ser notificados de maneira imediata. De acordo com as normativas do Ministério da Saúde no Brasil, as doenças e agravos de notificação imediata são aqueles que, em virtude da sua gravidade, risco de disseminação ou relevância epidemiológica, devem ser comunicados às autoridades de saúde em até 24 horas. Por outro lado, outras doenças como o HIV/AIDS possuem prazos diferentes devido às características epidemiológicas e à necessidade de resposta do sistema de saúde, geralmente devem ser notificados semanal ou mensalmente, conforme orientação técnica específica. As outras opções listadas - eventos adversos graves pós vacinação (A), tularemia (B), febre purpúrica brasileira (C), e febre maculosa (D), são agravos que podem requerer uma notificação imediata para que as autoridades tomem as providências urgentes para controle e prevenção de surtos ou epidemias. Portanto, a alternativa E é a correta, pois não se enquadra como notificação compulsória imediata.