Qual das informações não é relativo à Sífilis Congênita?

Alternativa Correta: D - O aumento de casos de Sífilis congênita é quase exclusivamente devido à resistência antimicrobiana à penicilina.

A alternativa D é a correta porque não é verdade que o aumento dos casos de Sífilis congênita se deve exclusivamente à resistência antimicrobiana à penicilina. A penicilina continua sendo o tratamento mais eficaz para a sífilis, e a resistência do Treponema pallidum à penicilina é extremamente rara.

Agora, vamos analisar as demais alternativas para entendermos o motivo de estarem corretas:

A - É o resultado da transmissão da espiroqueta do Treponema pallidum da corrente sanguínea da gestante infectada para o concepto por via transplacentária.

Essa afirmação está correta. A sífilis congênita ocorre principalmente quando a espiroqueta Treponema pallidum atravessa a placenta durante a gravidez, infectando o feto.

B - É o resultado da transmissão da espiroqueta do Treponema pallidum por contato direto com a lesão no momento do parto (transmissão vertical).

Essa informação está correta em parte. Embora a transmissão direta através da placenta seja a mais comum, a transmissão durante o parto também é possível, mas não é a principal forma de transmissão da sífilis congênita.

C - Os sinais e sintomas de sífilis são inespecíficos e podem ser encontrados em outras síndromes congênitas, como toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes vírus simples, sepse neonatal, hepatite neonatal, entre outros.

Correto. Os sinais e sintomas da sífilis congênita são inespecíficos e podem ser confundidos com várias outras infecções congênitas, o que torna o diagnóstico clínico um desafio e exige testes laboratoriais específicos.

E - Apenas os casos muito graves de Sífilis congênita são clinicamente aparentes ao nascimento.

Essa afirmação também é verdadeira. Muitos casos de sífilis congênita podem ser assintomáticos ao nascimento ou apresentar sinais clínicos apenas semanas ou meses depois, sendo os casos mais graves os que se manifestam imediatamente.

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A alternativa D é a correta porque afirma que o aumento de casos de Sífilis Congênita é quase exclusivamente devido à resistência antimicrobiana à penicilina, o que não é verdade. A Sífilis Congênita ocorre devido à transmissão da espiroqueta Treponema pallidum da mãe infectada para o feto durante a gravidez, e sua crescente incidência está mais relacionada a fatores como falta de diagnóstico e tratamento adequados durante a gestação, falta de acesso à saúde ou seguimento pré-natal inadequado, e não à resistência antimicrobiana. A penicilina continua sendo eficaz para o tratamento de sífilis e é o medicamento de escolha para tratar a sífilis em gestantes e prevenir a Sífilis Congênita. As demais alternativas são incorretas no contexto da Sífilis Congênita: a alternativa A refere-se ao modo de transmissão correto; a B, mesmo que não seja a transmissão primária para Sífilis Congênita, teoricamente poderia ocorrer no parto caso houvesse lesões ativas, mas não é o foco do termo "congênita"; a C é verdadeira, pois os sintomas de sífilis podem mimetizar outras condições, tornando o diagnóstico mais complexo; e a E também é verdadeira, já que nem todos os casos de Sífilis Congênita são aparentes ao nascimento e alguns podem se manifestar mais tarde.