Sobre a prevenção voltada para o uso abusivo e/ou dependênc...
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Gabarito comentado
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Exige-se conhecimento sobre substância psicoativa de álcool e outras drogas, bem como estratégia de intervenção, analisemos as assertivas a seguir:
A)ERRADO. Foi na década de
1930 o ocorrido e não em 1970, foi instituído o Sistema Nacional de Prevenção,
Fiscalização e Repressão de Entorpecentes. Tal comentário pode ser compreendido
com a citação a seguir:
Na década de 1930, foi promulgada a Lei de Fiscalização de Entorpecentes (Decreto-Lei nº. 891/1938) que expressava claramente o posicionamento proibicionista do Estado brasileiro em relação às drogas. O conteúdo deste decreto-lei, posteriormente incorporado ao artigo 281 do Código Penal de 1940, criminalizava o porte de drogas ilícitas independentemente da quantidade apreendida e da intenção de consumo próprio ou tráfico, sem distinção da penalização prevista para uma ou outra circunstância |
B)ERRADO. Assertiva descreve a
prevenção secundária e não corresponde a terciária, deixando a incorreta.
Prevenção primária |
Prevenção secundária |
Prevenção Terciária |
Evitar ou retardar o contato com as substâncias. promoção e prevenção através de ações de sensibilização e psicoeducação. |
Evitar a evolução no consumo das pessoas que já experimentaram determinada substância ou fazem uso moderado dela, de forma a minimizar riscos. |
Abordagem em casos de processos de recuperação e reinserção social de indivíduos dependentes.
|
C)ERRADO. Pelo contrário, a prevenção deve envolver os indivíduos para acolher, orientar, e sim trabalhar o protagonismo diante da demanda uso de álcool e outras drogas, a fim de poder desenvolver conhecimento e estratégias de prevenção e intervenção.
D)ERRADO. Como bem diferenciado
no quadro da alternativa B, conseguimos perceber que é descrito a prevenção
primária que são estratégias de promoção e prevenção como nas escolas,
conhecimento sobre o tema, a fim de sensibilização do público destinado com as
ações, como o programa saúde na escola e entre outros.
E) CERTO. Quanto
a demanda de álcool e drogas deve seguir a lógica da redução de danos enquanto
política de saúde mental e como estratégia de prevenção, não como foco na
proibição, mas sim na estratégia de redução dos danos ocasionados pelo uso de
drogas.
.A própria abordagem da política sobre drogas no Brasil é bastante ambígua: ora se assume uma política de saúde voltada à abordagem de redução de danos que busca a emancipação do sujeito e reconhece sua autonomia, ora se impõe por meio da política proibicionista o discurso moral higienista por abordagens de isolamento em hospitais, prisões, clínicas de tratamento e outras instituições voltadas à prática da exclusão social (Queiroz, Gomes, Reis, Knupp, & Aquino, 2014). |
Fonte:
ALVES, V.S Modelos de atenção à saúde de usuários de álcool e outras drogas: discursos políticos, saberes e práticas. Cadernos de saúde pública, v. 25, p. 2309-2319, 2009.
SOUZA, F. E; RONZANI, T.M. Desafios às práticas de redução de danos na atenção primária à saúde. Psicologia em Estudo, v. 23, p. e2306, 2020.
Gabarito da professora: E
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Comentários
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA = evita o uso.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA = já usou? Vamos evitar que isso fique nocivo.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA = já está nocivo? Agora vamos tratar.
Por definição, redução de danos foca na prevenção aos danos, ao invés da prevenção do uso de drogas; bem como foca em pessoas que seguem usando drogas.
- Redução de Danos (RD) é um conjunto de estratégias que visa minimizar os danos causados pelo uso de diferentes drogas, sem necessariamente ter de se abster do seu uso.
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