o aumento da concentração plasmática dos dímeros-D tem baixa...

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A alternativa correta é: C - certo

A questão aborda um cenário clínico onde uma paciente apresenta sintomas respiratórios, como dispneia (falta de ar) e tosse seca, juntamente com achados de exame físico e de imagem que sugerem uma embolia pulmonar pós-parto. Para resolver essa questão, é essencial entender os parâmetros diagnósticos relacionados à embolia pulmonar, incluindo o uso do teste de dímeros-D.

O dímero-D é um produto de degradação da fibrina e é usado como um marcador no diagnóstico de tromboembolismo, como a embolia pulmonar. O aumento da concentração plasmática dos dímeros-D tem baixa especificidade porque ele pode estar elevado em diversas condições, incluindo gravidez, pós-operatório, infecções, entre outras. Isso significa que, embora seja útil para excluir tromboembolismo quando normal, seu aumento não é específico e pode ocorrer em várias situações clínicas.

Justificativa para a resposta correta:

• C - certo: A afirmação sobre a baixa especificidade dos dímeros-D é correta. Enquanto o teste é altamente sensível para detectar embolia pulmonar, sua especificidade é baixa, pois muitos outros estados podem causar elevações nos níveis de dímero-D.

Por que a alternativa "E - errado" não é válida:

• E - errado: A afirmação não está correta porque ignora a característica essencial do dímero-D como marcador de baixa especificidade em casos de embolia pulmonar. Sua utilidade clínica está em ajudar a excluir o diagnóstico quando normal, mas não em confirmá-lo sozinho quando elevado, devido à sua baixa especificidade.

Estratégia para interpretação:

Para interpretar questões desse tipo, é essencial conhecer o papel de exames laboratoriais e de imagem em diferentes contextos clínicos. Pratique a leitura cuidadosa do enunciado e concentre-se nos detalhes fornecidos, como idade, sintomas específicos, e resultados de exames, que são cruciais para formular um raciocínio lógico.

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O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma doença comum e potencialmente fatal, tendo uma mortalidade de aproximadamente 30%. Com o uso de anticoagulantes e de trombolíticos, esta taxa pode ser reduzida para 2%-8%. O diagnóstico é freqüentemente difícil de se obter, sendo que a prevalência de TEP em autópsia de pacientes hospitalizados (entre 12%-15%) tem se mostrado inalterada nos últimos 30 anos. TEP é uma causa comum de complicação e morte após cirurgias de grande porte, neurocirurgias, cirurgias ortopédicas, trauma, pós-parto, e nos pacientes clínicos portadores de neoplasias, doenças pulmonares e cardíacas. Com o aumento da longevidade destes pacientes, o TEP tende a se tornar um problema de importância clínica cada vez maior