Num atendimento de emergência, um paciente de 55 anos, masc...

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Q432249 Medicina
Num atendimento de emergência, um paciente de 55 anos, masculino, hipertenso, queixa-se de dor precordial iniciada há 4 horas, sem irradiação. Nega melhora ou piora da dor ao se movimentar, respirar ou ao alimentar-se. Foi solicitado ECG, que não evidenciou sinais de isquemia aguda.

Considerando-se esse quadro, quais os próximos procedimentos que devem ser adotados?
Alternativas

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Para resolver a questão apresentada, precisamos entender que o tema central é o manejo inicial de um paciente com dor precordial e suspeita de síndrome coronariana aguda (SCA), mesmo que o ECG inicial não mostre isquemia aguda. O conhecimento necessário inclui entender os protocolos de emergência para manejo de possíveis casos de infarto do miocárdio.

A alternativa E é a correta. Vamos explicar o porquê:

Alternativa E: Esta opção propõe prescrever 200 mg de AAS (ácido acetilsalicílico), manter o paciente hospitalizado com monitorização cardíaca e solicitar a dosagem de marcadores de necrose miocárdica. Esta é a escolha correta porque:

  • O AAS é indicado como antiplaquetário em suspeita de SCA, ajudando a prevenir a progressão de um possível infarto do miocárdio.
  • A hospitalização e monitorização cardíaca são fundamentais para observação e intervenção rápida se necessário, já que a dor precordial persistente pode evoluir para um infarto.
  • A dosagem de marcadores de necrose miocárdica, como troponinas, é crucial para confirmar ou descartar dano miocárdico, dado que o ECG pode não mostrar alterações inicialmente.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas são incorretas:

Alternativa A: Solicitar marcadores e iniciar trombolítico caso positivos: Embora a dosagem de marcadores seja correta, iniciar trombolíticos apenas baseado neles não é apropriado sem sinais claros de infarto com supra de ST no ECG.

Alternativa B: Manter repouso, analgesia, e ecocardiograma de urgência: O ecocardiograma é útil, mas não tão prioritário quanto a monitorização e o uso de AAS. Este procedimento não é suficiente sem outras medidas essenciais.

Alternativa C: Aferir pressão e, se normal, analgesia e acompanhamento ambulatorial: Isso subestima o risco potencial de SCA, pois a normalidade da pressão e do ECG inicial não exclui a possibilidade de infarto em evolução.

Alternativa D: Prescrever betabloqueador, analgesia e observação hospitalar: Embora a observação seja correta, um betabloqueador não é a primeira linha imediata para dor precordial sem diagnóstico confirmado. Priorizar AAS é mais adequado.

Ao entender estes pontos, fica claro que a alternativa E é a abordagem mais segura e de acordo com os protocolos de emergência para pacientes com possível síndrome coronariana aguda.

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