Considere a imagem e o trecho abaixo: Obra - Jaider esbell-...
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Q1973532
Educação Artística
Considere a imagem e o trecho abaixo:
Obra - Jaider esbell-it was amazon 08 - Acesso em 05 de Jul de 2022 http://www.jaideresbell.com.br/site/2016/07/01/it-was-amazon/
Estes fenômenos de resistência são como olhos d’água, que, como bem mostra a geologia, são pontos de erupção de algo muito mais completo e complexo, fazendo parte de uma intricada rede que se forma e se mantém muito mais abaixo ficando, portanto, protegido da ação aniquiladora vindo uma hora a irromper à superfície. A ideia de uma infiltração em uma estrutura aparentemente sólida é como as performances decoloniais se consolidam (ESBELL, 2020c).
Fazendo uma relação entre Arte e Patrimônio e partindo de uma análise da obra e do texto acima, é possível afirmar que:
1 - A dimensão decolonial da arte indígena contemporânea utiliza a tática da (re)antropofagia e da insurgência, pela abordagem da produção de artistas indígenas, que mesclam referências cosmológicas e visualidades indígenas com apropriações de cânones artísticos, linguagens e tecnologias do Ocidente.
2 - O texto e obra são de artistas indígenas e trata de uma ocupação de espaços institucionalizados e se inserem no mercado de arte contemporâneo, promovendo fissuras nas narrativas hegemônicas sobre os povos originários do Brasil.
3 - Para se entender essas questões, é necessário entendermos a construção da ideia de Arte constituída na Europa Ocidental e sua oposição à ideia de artesanato como algo oriundo de culturas "menores".
4 - A obra e o texto aparecem como crítica à reprodução do discurso decolonial. Este discurso prioriza como ideal a profunda exotização dos corpos e objetos vindos das populações indígenas.
5- Essa postura política traz uma crítica à própria história da arte e seu lugar de poder.
Obra - Jaider esbell-it was amazon 08 - Acesso em 05 de Jul de 2022 http://www.jaideresbell.com.br/site/2016/07/01/it-was-amazon/
Estes fenômenos de resistência são como olhos d’água, que, como bem mostra a geologia, são pontos de erupção de algo muito mais completo e complexo, fazendo parte de uma intricada rede que se forma e se mantém muito mais abaixo ficando, portanto, protegido da ação aniquiladora vindo uma hora a irromper à superfície. A ideia de uma infiltração em uma estrutura aparentemente sólida é como as performances decoloniais se consolidam (ESBELL, 2020c).
Fazendo uma relação entre Arte e Patrimônio e partindo de uma análise da obra e do texto acima, é possível afirmar que:
1 - A dimensão decolonial da arte indígena contemporânea utiliza a tática da (re)antropofagia e da insurgência, pela abordagem da produção de artistas indígenas, que mesclam referências cosmológicas e visualidades indígenas com apropriações de cânones artísticos, linguagens e tecnologias do Ocidente.
2 - O texto e obra são de artistas indígenas e trata de uma ocupação de espaços institucionalizados e se inserem no mercado de arte contemporâneo, promovendo fissuras nas narrativas hegemônicas sobre os povos originários do Brasil.
3 - Para se entender essas questões, é necessário entendermos a construção da ideia de Arte constituída na Europa Ocidental e sua oposição à ideia de artesanato como algo oriundo de culturas "menores".
4 - A obra e o texto aparecem como crítica à reprodução do discurso decolonial. Este discurso prioriza como ideal a profunda exotização dos corpos e objetos vindos das populações indígenas.
5- Essa postura política traz uma crítica à própria história da arte e seu lugar de poder.