”Um mapa ou uma carta só terá validade científica se for exe...

Olá, aluno! Vamos analisar a questão sobre as propriedades das projeções cartográficas e entender por que a alternativa E é a incorreta.

A questão aborda um conceito fundamental na cartografia: a projeção de uma superfície curva (a Terra) em um plano (o mapa). Cada tipo de projeção cartográfica privilegia uma propriedade específica, como ângulos, áreas ou distâncias, mas em detrimento das outras.

Vamos examinar cada alternativa:

Alternativa E (incorreta) - Anamorfose: Elaborada a partir da análise de dados qualitativos referentes a uma determinada área.

A anamorfose é um tipo especial de representação que distorce a área de acordo com os dados qualitativos ou quantitativos, como a população ou o PIB. Portanto, essa alternativa está incorreta porque não se trata de uma projeção cartográfica tradicional, mas de uma técnica de representação gráfica.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão corretas:

Alternativa A - Equidistante: Não apresenta deformação nas distâncias. Os comprimentos são representados de maneira uniforme. Como exemplo dessa projeção, temos as cartas marítimas.

Projeções equidistantes garantem que as distâncias são corretas ao longo de linhas específicas, o que é essencial para navegação marítima e aérea.

Alternativa B - Conforme: Mantém os ângulos uniformes sob qualquer ponto da carta. Não deforma pequenas regiões. A Projeção de Mercator é uma das mais utilizadas.

Projeções conformes mantêm a fidelidade dos ângulos, o que é crucial para a navegação, como na Projeção de Mercator, que preserva os ângulos e as direções.

Alternativa C - Equivalente: Mantém as áreas do mapa uniformes, mesmo que seja necessário deformar os ângulos ou as distâncias. Um exemplo é a Projeção de Peters.

Projeções equivalentes preservam a proporção das áreas, sendo usadas para comparar tamanhos relativos de diferentes regiões, como na Projeção de Peters.

Alternativa D - Afilática: Não mantém nenhuma das propriedades anteriores: nem os ângulos, nem as áreas e nem as distâncias. Um exemplo dessa projeção é a Projeção de Robinson.

Projeções afiláticas não preservam ângulos, áreas ou distâncias de forma precisa, mas buscam um compromisso visualmente equilibrado, como na Projeção de Robinson.

Espero que essa explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre as propriedades das projeções cartográficas. Se tiver mais perguntas, estou aqui para ajudar!

A anamorfose geográfica é uma forma de representação cartográfica na qual os limites, aqui dados pelas Unidades da Federação, são distorcidos para estabelecer uma relação proporcional entre a área e a quantidade de dados de interesse da geografia.

análise de dados QUANTITATIVOS

Gabarito: E

Para você saber mais:

A anamorfose é uma técnica utilizada para representar um fenômeno em que a superfície dos espaços será proporcional ao fenômeno, e não à sua área real. Exemplo: quantidade de riqueza de um país. Nesse caso, o continente africano embora tenha maior área territorial do que a Europa, irá aparecer muito pouco no mapa, enquanto o continente europeu apresentará grande destaque porque concentra bastante riqueza.

A anamorfose se assemelha a um mapa por conservar a localização relativa dos territórios, mas por deformar seus limites, alguns autores (como por exemplo os autores de livros didáticos de geografia, Melhem Adas e Sérgio Adas) não a consideram como mapa.

O objetivo de uma anamorfose não é, então, representar os territórios de maneira fiel à realidade, mas passar outras informações de forma clara.

O site Worldmapper apresenta uma coleção de anamorfoses (chamado de cartogramas), onde os territórios são redimensionados em cada mapa de acordo com o assunto de interesse. Disponível em: https://worldmapper.org/. Acesso em 22 de janeiro de 2019.

https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/9ano/geografia/as-diversas-formas-da-anamorfose-geografica-interpretando-fenomenos-quantitativos/5585#:~:text=A%20anamorfose%20%C3%A9%20uma%20t%C3%A9cnica,de%20riqueza%20de%20um%20pa%C3%ADs.