Carlos Montaño (2012) problematizou a partir de uma análise ...
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Ano: 2018
Banca:
IMPARH
Órgão:
Prefeitura de Fortaleza - CE
Prova:
IMPARH - 2018 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Assistente Social |
Q1772471
Serviço Social
Carlos Montaño (2012) problematizou a partir de uma análise histórico-crítica as diferentes concepções sobre pobreza e “questão social”, bem como suas formas de enfrentamento. Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que o autor afirma nos itens abaixo.
I- Para a perspectiva do liberalismo clássico, um contingente da população fica excluído do mercado de trabalho, e ao não poder vender sua força de trabalho, não tem fonte de renda que lhe permita adquirir no mercado bens e serviços. Para enfrentar esse hiato, o Estado deve passar a intervir em dois sentidos: responder a algumas necessidades carências/demandas dessa população carente; e criar as condições para a produção e para o consumo, incentivando a uma contenção do desemprego ou a uma transferência de renda. II- Para o Keynesianismo, a miséria, a pobreza e todas as manifestações delas são fenômenos autônomos e de responsabilidade individual ou coletiva dos setores por elas atingidos, suas causas estariam vinculadas a um déficit educativo, a um problema de planejamento orçamentário familiar. Assim, esse flagelo é visto como problemas de ordem moral-comportamental (mal-gasto de recursos, tendência ao ócio, alcoolismo, vadiagem). III- No capitalismo monopolista do Estado de Bem-Estar a “questão social” passa a ser como que internalizada na ordem social. Não mais como um problema meramente oriundo do indivíduo, mas como consequência do ainda insuficiente desenvolvimento social e econômico. Assim, a “questão social” passa de ser um “caso de polícia” para a esfera da política (de uma “política” reduzida à gestão administrativa dos “problemas sociais” e seu enfrentamento institucional), passa a ser tratada de forma segmentada, mas sistemática, mediante as políticas sociais estatais. IV- A estratégia neoliberal orienta-se numa tripla ação. Por um lado, a ação estatal, as políticas sociais do Estado, orientadas para a população mais pobre (cidadão usuário); ações focalizadas, precarizadas, regionalizadas e passíveis de clientelismo. Por outro lado, a ação mercantil, desenvolvida pela empresa capitalista, dirigida à população consumidora, com capacidade de compra (cidadão cliente), tornando os serviços sociais mercadorias lucrativas. Finalmente, a ação do chamado “terceiro setor”, ou da chamada sociedade civil (organizada ou não), orientada para a população não atendida nos casos anteriores, desenvolvendo uma intervenção filantrópica.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
I- Para a perspectiva do liberalismo clássico, um contingente da população fica excluído do mercado de trabalho, e ao não poder vender sua força de trabalho, não tem fonte de renda que lhe permita adquirir no mercado bens e serviços. Para enfrentar esse hiato, o Estado deve passar a intervir em dois sentidos: responder a algumas necessidades carências/demandas dessa população carente; e criar as condições para a produção e para o consumo, incentivando a uma contenção do desemprego ou a uma transferência de renda. II- Para o Keynesianismo, a miséria, a pobreza e todas as manifestações delas são fenômenos autônomos e de responsabilidade individual ou coletiva dos setores por elas atingidos, suas causas estariam vinculadas a um déficit educativo, a um problema de planejamento orçamentário familiar. Assim, esse flagelo é visto como problemas de ordem moral-comportamental (mal-gasto de recursos, tendência ao ócio, alcoolismo, vadiagem). III- No capitalismo monopolista do Estado de Bem-Estar a “questão social” passa a ser como que internalizada na ordem social. Não mais como um problema meramente oriundo do indivíduo, mas como consequência do ainda insuficiente desenvolvimento social e econômico. Assim, a “questão social” passa de ser um “caso de polícia” para a esfera da política (de uma “política” reduzida à gestão administrativa dos “problemas sociais” e seu enfrentamento institucional), passa a ser tratada de forma segmentada, mas sistemática, mediante as políticas sociais estatais. IV- A estratégia neoliberal orienta-se numa tripla ação. Por um lado, a ação estatal, as políticas sociais do Estado, orientadas para a população mais pobre (cidadão usuário); ações focalizadas, precarizadas, regionalizadas e passíveis de clientelismo. Por outro lado, a ação mercantil, desenvolvida pela empresa capitalista, dirigida à população consumidora, com capacidade de compra (cidadão cliente), tornando os serviços sociais mercadorias lucrativas. Finalmente, a ação do chamado “terceiro setor”, ou da chamada sociedade civil (organizada ou não), orientada para a população não atendida nos casos anteriores, desenvolvendo uma intervenção filantrópica.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: