Em 2005, o mundo foi surpreendido pelos devastadores furacõe...
Gabarito comentado
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Alternativa correta: E
Vamos entender por que a alternativa E está correta.
Alternativa E: "O batismo de um furacão é feito de forma aleatória, definido pelos meteorologistas de acordo com situações que o caracterizam."
Essa afirmativa está incorreta, pois o batismo dos furacões não é feito de forma aleatória. Na verdade, há uma lista pré-determinada de nomes que é usada para nomear os furacões. Essas listas são preparadas pela Organização Meteorológica Mundial e seguem uma ordem específica. O objetivo de utilizar esses nomes é facilitar a comunicação e a identificação dos sistemas meteorológicos entre os meteorologistas e o público em geral.
Agora vamos analisar as demais alternativas:
Alternativa A: "Os furacões se formam sempre em uma área de centenas de quilômetros, e em condições especiais: no meio dos oceanos, em regiões de águas muito quentes e ventos calmos."
Essa afirmativa está correta. Os furacões realmente se formam em áreas extensas sobre os oceanos, onde a temperatura da água é elevada (geralmente acima de 26,5°C) e os ventos são calmos, permitindo a formação de grandes tempestades.
Alternativa B: "O furacão é um fenômeno tipicamente tropical que ocorre a partir da evaporação de água para a atmosfera, em grandes proporções."
Também está correta. Os furacões são sistemas meteorológicos tropicais que se desenvolvem principalmente sobre águas quentes devido à evaporação e à condensação da umidade, resultando em tempestades poderosas.
Alternativa C: "No Brasil, os cientistas achavam que era impossível ocorrer algum furacão, mas muitos especialistas mudaram de opinião em março do ano passado, quando a tempestade Catarina atingiu o sul do país."
Essa alternativa está correta. O Brasil não tem uma incidência comum de furacões em comparação com outras regiões tropicais, mas o furacão Catarina, em 2004, surpreendeu especialistas, mostrando que esse fenômeno pode ocorrer no Atlântico Sul.
Alternativa D: "A ideia de usar nomes surgiu com o objetivo de melhorar a comunicação entre os meteorologistas e a população."
Correta também. A prática de nomear furacões foi adotada para facilitar a comunicação e evitar confusões entre diferentes sistemas de tempestades, garantindo que alertas e informações sejam claramente transmitidos.
Em resumo, a alternativa E é a única incorreta, por afirmar que o batismo dos furacões é feito de forma aleatória, o que não é verdade.
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Com são dados os nomes
Os nomes dos furacões e das tempestades tropicais são dados sempre que seus ventos atingem 62 km/h e ao contrário do muita gente pensa, seus nomes não são somente femininos.
Um comitê internacional mantém uma lista de 126 nomes, metade masculinos e metade femininos, que são repetidos em um ciclo de 6 anos.
Furacões violentos
Quando um furacão causa danos excessivos seu nome é retirado da lista.
Desde que foi implantada, 67 nomes já foram retirados. O primeiro a deixar a lista foi Hazel em 1954 e o últimos foram Dennis, Katrina, Rita, Wilma e Stan na violenta temporada de 2005.
Somente 3 furacões categoria 5 atingiram a costa dos EUA no século passado: um deles, sem nome, atingiu a Flórida em 1935, Furacão Camille em 1969 e Furacão Andrew em 1992.
A temporada de furacões no Atlântico de 2006 ou estação de furacões no Atlântico de 2006 ou ainda época de furacões no Atlântico de 2006 foi um evento anual do ciclo de formação de ciclones tropicais. A temporada foi incomum pelo fato de nenhum furacão ter atingido os Estados Unidos, a primeira vez desde a temporada de 2001. A temporada começou em 1º de Junho de 2006 e terminou em 30 de Novembro de 2006. Estas datas delimitam convencionalmente o período de cada ano quando a maioria dos ciclones tropical forma-se na bacia do Atlântico.
Um sistema, a tempestade tropical Zeta, da temporada de 2005, continuou ativo no começo de Janeiro. Na história, até então, isto tinha ocorrido apenas uma vez. A tempestade tropical Alberto foi responsável por duas mortes indiretas quando o sistema atingiu a Flórida. O furacão Ernesto causou chuvas torrenciais no Haiti e matou 7 pessoas no país e também nos Estados Unidos diretamente. Quatro furacões formaram-se após Ernesto, incluindo os mais fortes da temporada, os furacões Gordon e Helene. Entretanto, nenhum ciclone tropical formou-se em Outubro. Esta foi a primeira vez desde a temporada de 1994.
Seguindo a atividade intensa da temporada de 2005, os meteorologistas previram que a temporada de 2006 deveria ser muito ativa, embora não tanto quanto a da temporada de 2005. Entretanto, a formação rápida do El Niño, combinada com a grande presença de Calima, massas de ar do Saara carregados de poeira fina, sobre o Oceano Atlântico e também pela presença de uma área de alta pressão secundária, a chamada Alta dos Açores que estava localizada sobre as Bermudas. Estes fatores contribuíram para a baixa atividade tropical e para que a temporada se encerrasse praticamente dois meses antes da data oficial.
Deus abençoe a todos...
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