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GEORGES BERNANOS (1888 – 1948)

Georges Bernanos, veterano da Primeira Guerra Mundial, era um católico devoto e um monarquista fiel. Era também extremamente crítico em relação à sociedade moderna como um todo e se opôs violentamente ao derrotismo na França, durante a Segunda Guerra Mundial. Em vida, defendeu uma ordem moral baseada nos ensinamentos da Igreja Católica. Um tema recorrente em seus textos é a crença na existência do mal.
Depois da Primeira Guerra Mundial, quando serviu no Somme e em Verdun e foi ferido em diversas ocasiões, Bernanos trabalhou no setor de seguros antes de escrever o primeiro livro, o romance Sob o Sol de Satã, em 1926. Conta a história tocante e comovente de um padre jovem e ingênuo que, de forma trágica, se envolve com a autora de um assassinato.
Quase todos os principais trabalhos de Bernanos foram escritos em um período altamente produtivo, de 1926 a 1937. Entre essas obras estão L’imposture, de 1927, que detalha a crise espiritual de um padre, e La Joie, sua continuação, de 1929. A obra-prima, Diário de um Pároco de Aldeia, foi escrita em 1936 e relata a vida de um jovem padre, seus conflitos espirituais ao tentar melhorar a vida de suas ovelhas e a forma como que lida com a proximidade da morte, doente de câncer. Mais tarde, foi filmada pelo cineasta francês Robert Bresson.
Depois da publicação, Bernanos ficou preocupado com o cenário de guerra que se armava e emigrou em 1938 para o Brasil, de onde denunciou a exaustão espiritual da França e deu grande apoio ao movimento do general De Gaulle pela França Livre. Voltou ao país e, em 1948, pouco antes de morrer, completou um roteiro para o cinema, Dialogues des Carmelites, sobre freiras martirizadas durante a Revolução Francesa.

(501 Grades Escritores. São Paulo: Sextante, 2009, p. 301). 
Na última parte do texto, o autor utiliza a palavra “exaustão”. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um sinônimo para tal palavra: 
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