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Por: Da redação. Atualizado em 30 nov 2016, 17h22 Disponível em: http://veja.abril.com.br/ciencia/missao-cassini-inicia-mergulho-nosaneis-de-saturno/ Acesso em 03 dez 2016.
MISSÃO CASSINI INICIA MERGULHO NOS ANÉIS DE
SATURNO
Sonda vai terminar missão de duas décadas em
setembro de 2017, com uma série de mergulhos nos
anéis do planeta
Por: Da redação. Atualizado em 30 nov 2016, 17h22 Disponível em: http://veja.abril.com.br/ciencia/missao-cassini-inicia-mergulho-nosaneis-de-saturno/ Acesso em 03 dez 2016.
Depois de duas décadas ao redor de Saturno, a
missão Cassini, da Nasa, começa nesta quarta-feira uma
série de mergulhos nos anéis do planeta, que encerrará a
jornada da sonda que trouxe incríveis descobertas sobre o
gigante gasoso. Até 2017, Cassini utilizará o que resta de
seu combustível para orbitar ao redor dos polos do planeta
e explorar as regiões ainda desconhecidas dos anéis. Com
essa experiência, os astrônomos da agência espacial
americana esperam captar ainda mais informações sobre
Saturno, antes que a sonda realize uma colisão final no
planeta, em 15 de setembro, e encerre a missão.
Lançada em 1997 com o objetivo de buscar
informações sobre Saturno, seus anéis e campo
magnético, a missão Cassini chegou ao planeta em 2004
e, desde então, registrou mais de 300.000 imagens. Seus
instrumentos revelaram as sete luas de Saturno,
mostraram grandes tempestades no planeta e trouxeram
evidências para a existência de lagos de metano em Titã,
uma das luas de Saturno, e de um oceano (e talvez, vida),
na lua Enceladus.
Para o que a Nasa está chamando de “Grand
finale”, a sonda vai realizar diversos rasantes entre os
anéis e os polos e, em seguida, a partir de abril de 2017,
nos anéis mais internos do planeta. Essa será a
observação mais próxima e detalhada dessa região e
pretende sondar a composição dos anéis, que podem
revelar como se formaram e qual sua idade. As manobras
também devem oferecer mais informações sobre as
menores luas de Saturno, como Atlas e Pandora. Pouco
antes de colidir com o planeta e encerrar a missão, Cassini
será a sonda que mais chegou perto de Saturno – estará a
1.628 quilômetros das nuvens que o formam o gigante
gasoso. A pequena distância dará a oportunidade de
estudar os campos gravitacional e magnético.
Segundo a Nasa, a decisão de encerrar a missão
dessa forma aconteceu para evitar o impacto e a
contaminação em algumas das luas que podem abrigar
vida.
Enceladus e Titã ganharam as primeiras páginas do
noticiário na última década porque Cassini revelou o
potencial de que essas luas sejam habitáveis – ou pré-
bióticas. Para evitar a improvável possibilidade de que
Cassini colida, algum dia, com essas luas e as contamine
com algum micróbio terrestre que sobreviveu na sonda, a
Nasa escolheu fazer o descarte seguro da espaçonave em
Saturno”, afirma a Nasa no site da missão.
Todas as ideias das alternativas abaixo podem ser
confirmadas pelo texto, EXCETO uma. Assinale-a.