“Os Potenciais Evocados Auditivos (PEA) são respostas neuro...

Olá! Vamos analisar a questão sobre os Potenciais Evocados Auditivos (PEA) com foco no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE).

A alternativa correta é a alternativa B.

Vamos entender o porquê e, ao mesmo tempo, analisar as outras alternativas.

Alternativa B:

Esta alternativa é correta porque, em perdas auditivas condutivas, realmente observamos um atraso nas latências absolutas das ondas I, III e V quando o PEATE é pesquisado em forte intensidade. Os intervalos interpicos I-III, III-V e IV permanecem normais, indicando que a condução neural entre esses pontos está intacta, mas o tempo total de transmissão está atrasado devido à perda condutiva.

Alternativa A:

Esta está incorreta porque o PEATE é um potencial de curta latência, não de longa latência. Os potenciais de longa latência têm latências que começam a partir de 80 ms, enquanto o PEATE apresenta latências muito mais curtas, geralmente entre 1 a 10 ms para as ondas I a V.

Alternativa C:

Incorreta. O PEATE pode ser realizado com diversos tipos de estímulos, não apenas com o estímulo clique. O clique é comum, mas também utilizamos estímulos tone burst ou chirp, especialmente para obter limiares eletrofisiológicos mais precisos e avaliar diferentes partes da via auditiva.

Alternativa D:

Incorreta. O uso de mascaramento pode sim ser necessário no PEATE, especialmente se há uma assimetria auditiva significativa entre as orelhas. Isso é para garantir que a resposta obtida seja da orelha testada e não da orelha contralateral.

Alternativa E:

Incorreta. Através do PEATE, é possível obter informações indicativas sobre o tipo de perda auditiva. Por exemplo, um atraso nas latências pode sugerir uma perda condutiva, enquanto a ausência de respostas pode indicar uma perda neurossensorial ou neural.

Espero que esta explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre os Potenciais Evocados Auditivos e, em particular, o PEATE. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!