Segundo Dalgalarrondo, são critérios de normalidade utiliza...

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Q1623719 Psicologia
Segundo Dalgalarrondo, são critérios de normalidade utilizados em Psicopatologia:

I. normalidade estatística.
II. normalidade subjetiva.
III. normalidade como liberdade.
IV. normalidade como ausência de droga.

A quantidade de assertivas corretas é:
Alternativas

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Olá, estudante! Vamos entender a questão e as respectivas assertivas?

A alternativa correta é a alternativa C, ou seja, todas as quatro assertivas são corretas.

Segundo Dalgalarrondo, há diferentes critérios para definir normalidade em Psicopatologia. Vamos analisar cada um deles?

I. Normalidade estatística: Este critério compara o comportamento de um indivíduo com o da maioria da população. Com base em uma distribuição normal, o que é comum ou frequentemente observado é considerado "normal".

II. Normalidade subjetiva: Esse critério se refere à percepção individual sobre o próprio estado mental. O que a pessoa sente e pensa sobre si mesma é levado em consideração para definir sua normalidade.

III. Normalidade como liberdade: Dalgalarrondo aborda a normalidade como a capacidade do indivíduo de agir livremente, de acordo com suas próprias escolhas e vontades, sem estar preso a compulsões ou restrições impostas por patologias mentais.

IV. Normalidade como ausência de droga: Este critério considera a ausência de substâncias psicoativas (drogas) como um indicativo de normalidade, pelo fato de que o uso de drogas pode alterar o estado mental e emocional de um indivíduo.

Agora, justifiquei as alternativas corretas e incorretas:

Alternativa A: Incorreta. Apenas duas assertivas são corretas.

Alternativa B: Incorreta. Todas as quatro assertivas são corretas.

Alternativa C: Correta. Todas as quatro assertivas são corretas e aceitas como critérios de normalidade segundo Dalgalarrondo.

Alternativa D: Incorreta. Apenas uma assertiva não reflete a realidade do contexto apresentado por Dalgalarrondo.

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Comentários

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Gabarito errado. Não existe o critério "normalidade como ausência de droga".

Existe "normalidade como ausência de doença" e não de droga. Gabarito errado.

Acredito que tenha sido erro de digitação da questão, colocaram no item 4 "normalidade como ausência de droga" quando deveria ser ausência de doença.

·        Normalidade como ausência de doença. Normal, do ponto de vista psicopatológico, seria, então, aquele indivíduo que simplesmente não é portador de um transtorno mental definido.

·        Normalidade ideal. A normalidade aqui é tomada como certa “utopia”. Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, aquilo que é supostamente “sadio”, mais “evoluído”. Tal norma é, de fato, socialmente constituída e referendada. Depende, portanto, de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários e, às vezes, dogmáticos e doutrinários.

·        Normalidade estatística. A normalidade estatística identifica norma e frequência. Trata-se de um conceito de normalidade que se aplica especialmente a fenômenos quantitativos, com determinada distribuição estatística na população geral (como peso, altura, tensão arterial, horas de sono, quantidade de sintomas ansiosos, etc.). o.

·        Normalidade como bem-estar. A Organização Mundial da Saúde (WHO, 1946) definiu, em 1946, a saúde como o “completo bem-estar físico, mental e social”, e não simplesmente como ausência de doença.

·        Normalidade funcional. Tal conceito baseia-se em aspectos funcionais e não necessariamente quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional e produz sofrimento para o próprio indivíduo ou para seu grupo social.

·        Normalidade como processo. Nesse caso, mais que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários. .

·         Normalidade subjetiva. Aqui, é dada maior ênfase à percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de saúde, às suas vivências subjetivas.

·        Normalidade como liberdade. Alguns autores de orientação fenomenológica e existencial propõem conceituar a doença mental como perda da liberdade existencial. Dessa forma, a saúde mental se vincularia às possibilidades de transitar com graus distintos de liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino.

·        Normalidade operacional. Trata-se de um critério assumidamente arbitrário, com finalidades pragmáticas explícitas. Define-se, a priori, o que é normal e o que é patológico e busca-se trabalhar operacionalmente com esses conceitos, aceitando as consequências de tal definição prévia. Até certo ponto, a demarcação de separação entre normal e patológico dos sistemas diagnósticos atuais (CID e DSM) emprega critérios operacionais e pragmáticos na definição dos transtornos mentais.

·         Em Dalgalarrondo, não existe a definição "normalidade como ausência de drogas"!

normalidade como ausência de "doença" deveria ser o correto.

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