Se a imagem radiográfica, tecnicamente perfeita, mostrar aumento
do espaço periodontal apical, o teste de palpação apical for positivo
e houver mobilidade dentária, as condutas clínicas mais adequadas
ao caso serão, sucessivamente: remoção de cárie e restaurações, se
houver; acesso coronário; isolamento absoluto com desinfecção
imediata; esvaziamento radicular coroa-ápice; colocação do
instrumento endodôntico adequado no interior do canal

Question

Texto para as questões 28 e 29
        Um paciente chegou ao consultório queixando-se de dor
contínua, muito intensa, do tipo pulsante, e relatando que, quando
tentava mastigar algo, sentia o dente maior que os outros. O dente
envolvido, no caso, era o 45. Teste de vitalidade pulpar realizado
deu negativo em conseqüência de lesão cariosa. Se a imagem radiográfica, tecnicamente perfeita, mostrar aumento
do espaço periodontal apical, o teste de palpação apical for positivo
e houver mobilidade dentária, as condutas clínicas mais adequadas
ao caso serão, sucessivamente: remoção de cárie e restaurações, se
houver; acesso coronário; isolamento absoluto com desinfecção
imediata; esvaziamento radicular coroa-ápice; colocação do
instrumento endodôntico adequado no interior do canal Alternativa A: até 1 mm aquém do ápice radicular radiográfico (instrumento
inicial); abundante irrigação; alargamento do canal até 2 ou 3
instrumentos acima do inicial (1 mm aquém-ápice); aplicação de
medicação intracanal; selamento provisório; prescrição de
analgésico/antiinflamatório. Ou Alternativa B: até o ápice radicular radiográfico (instrumento inicial);
abundante irrigação; alargamento do canal até 2 ou 3
instrumentos acima do inicial (1 mm aquém-ápice); aplicação de
medicação intracanal; selamento provisório; prescrição de
analgésico/antiinflamatório. Ou Alternativa C: até 1 mm além do ápice radicular radiográfico (instrumento
inicial); abundante irrigação; alargamento do canal até 2 ou 3
instrumentos acima do inicial (1 mm além-ápice); aplicação de
medicação intracanal; selamento provisório; prescrição de
analgésico/antiinflamatório; antibiótico. Ou Alternativa D: até 1 mm além do ápice radicular radiográfico (instrumento
inicial); abundante irrigação; alargamento do canal até 2 ou 3
instrumentos acima do inicial (1 mm além-ápice); aplicação de
medicação intracanal; selamento provisório; prescrição de
analgésico/antiinflamatório.

Qconcursos · Accepted Answer

Alternativa [D] até 1 mm além do ápice radicular radiográfico (instrumento
inicial); abundante irrigação; alargamento do canal até 2 ou 3
instrumentos acima do inicial (1 mm além-ápice); aplicação de
medicação intracanal; selamento provisório; prescrição de
analgésico/antiinflamatório. Tema Central da Questão:

A questão aborda a abordagem endodôntica de um dente não vital, especificamente o manejo clínico de um caso com dor intensa, pulsante e alterações periapicais indicativas de necrose pulpar e possível abscesso periapical. Para resolver esta questão, é crucial entender os princípios de tratamento de canais radiculares, que enfocam a remoção do tecido necrótico, descontaminação e selamento do sistema de canais.

Alternativa Correta: D

A alternativa D está correta. Ela descreve o comprimento de trabalho do instrumento endodôntico como 1 mm além do ápice radiográfico. Este procedimento pode ser indicado em casos onde há necessidade de assegurar a limpeza e descontaminação adequadas, especialmente em presença de lesão periapical. Este método ajuda a garantir que todo o conteúdo necrótico e infectado seja removido, melhorando a probabilidade de sucesso do tratamento.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A. Esta alternativa sugere que o comprimento de trabalho deve ser 1 mm aquém do ápice radicular. Embora seja uma prática comum em casos normais, não é a mais indicada quando há lesão periapical de grande extensão. Limitar-se a 1 mm aquém pode deixar detritos e tecido necrótico no terço apical.

B. Esta opção propõe trabalhar até o ápice radicular. Contudo, para um dente com lesão periapical significativa, como descrito no caso, uma abordagem mais agressiva que ultrapassa ligeiramente o ápice pode ser mais eficaz na remoção de tecidos infectados.

C. Embora também sugira trabalhar além do ápice, menciona prescrição de antibióticos. O antibiótico sistêmico não é indicado de rotina em tratamentos endodônticos a menos que haja sinais sistêmicos de infecção, como febre ou linfadenopatia, o que não é mencionado no cenário.

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