A mão humana: sofisticação biológica e o desafio da
inteligência artificial
A mão humana é uma das partes do corpo mais
surpreendentemente sofisticadas e fisiologicamente
intrincadas. Ela tem mais de trinta músculos, vinte e sete
articulações e uma rede de ligamentos e tendões que
proporcionam vinte e sete eixos de movimento. Há mais
de dezessete mil receptores de toque e terminações
nervosas somente na palma da mão. Esses recursos
permitem que nossas mãos executem uma variedade
impressionante de tarefas altamente complexas por meio
de uma ampla gama de movimentos diferentes.
Até mesmo pegar algo tão simples como uma caneta, e
movê-la por nossos dedos até adotar uma posição para
escrever envolve uma integração perfeita entre o corpo e
o cérebro. As tarefas manuais que realizamos sem
pensar exigem uma combinação refinada de controle
motor e resposta sensorial, desde abrir uma porta até
tocar piano.
Os avanços na inteligência artificial dão início a uma
geração de máquinas que chegam perto de
corresponder à destreza humana. Próteses inteligentes
podem antecipar e refinar os movimentos.
Os robôs de colheita de frutas macias são capazes de
colher um morango em um campo e colocá-lo
delicadamente em uma caixinha com outras frutas sem
amassá-las. Os robôs guiados por visão conseguem até
mesmo extrair cuidadosamente resíduos nucleares de
reatores. Mas será que eles podem realmente competir
com as incríveis capacidades da mão humana?
Nossas mãos realizam milhares de tarefas complexas
todos os dias — será que a inteligência artificial pode
ajudar os robôs a se equiparar a elas?
De acordo com o texto base, analise as afirmações a
seguir e assinale a alternativa correta.