Uma empresa, que trabalha com taxa mínima de atratividade de...
Projeto X: Investir R$ 60.000,00 e resgatar anualmente R$ 30.000,00 nos próximos 4 anos.
Projeto Y: Investir R$ 8.000,00 e resgatar anualmente R$ 5.000,00 nos próximos 4 anos.
Projeto Z: Investir R$ 30.000,00 e resgatar anualmente R$ 17.000,00 nos próximos 4 anos.
Considerando o quadro acima, os projetos ordenados do melhor para o pior, pelo método da Taxa Interna de Retorno – TIR, são:
Como todos os projetos possuem taxas internas de retorno superiores à taxa mínima de atratividade e a decisão de investimento é segundo o critério de ser mutuamente excludente, deve-se priorizar os investimentos pelo seu tamanho: do maior para o menor.
60.000 (X), 30.000 (Z) e 8.000(Y)
ALTERNATIVA B
Meu reciocionio foi diferente. Os projetos são mutuamente excludentes mas entendi que devem ser compostos com o seu "incremental".
Dessa forma para calcular a TIR da composição de projetos, ponderada pelo investimento :
y + xz - (50,2*8 + 26*90)/98 = 28% (3o)
x+yz = (34,9*60 + 41*38)/98 = 37,27% (1o)
z+xy = (43,2*30 + 32*68)/98 = 35,43% (2o)
Já meu raciocínio foi baseado na TIR( pós projeto incremental ) do MAIOR para o MENOR: 41, 32 e 26%. Bons estudos
O projeto escolhido pode não ser o projeto com a maior TIR. Para que o método da TIR possa ser utilizado, neste caso, deverá ser aplicado o procedimento de análise incremental, que irá ajudar a definir qual o melhor projeto. Isso ocorre, pois é necessário saber o que será feito com a diferença dos investimentos.
Análise incremental:
consiste em subtrair a opção de menor investimento da de maior investimento inicial e comparar a TIR dessa diferença. Se a TIR da diferença for maior que a Taxa Mninima de Atratividade, o maior investimento inicial será a melhor opção. Dessa forma, as maiores TIRs dos projetos incrementais terão preferência.
Entretanto, acredito que essa análise poderia ter sido feita através da análise do VPL, evitando a necessidade de se fazer uma análise incremental que pode ser mais complicada, dependendo da questão. Isso porque, é possível escolher o melhor projeto apenas comparando os VPLs, quando os investimentos forem mutuamente excludentes, mas não é possível realizar essa escolha por meio da simples comparação das TIRs desses projetos.
Para resolver pela análise do VPL, basta que se trouxesse a valor presente as variações de caixa, descontadas a Taxa Mínima de Atratividade. Quanto maior o VPL, mais atrativa é a proposta. Dessa forma o cálcula da questão ficaria:
VPLS DOS PROJETOS:
VPLx = 30.000/1,2 + 30.000/(1,2)^2 + 30.000/(1,2)^3 + 30.000/(1,2)^4 = 92.128,6 (aproximadamente)
VPLy = 5.000/1,2 + 5.000/(1,2)^2 + 5.000/(1,2)^3 + 5.000/(1,2)^4 = 12.942,26 (aproximadamente)
VPLz = 17.000/1,2 + 17.000/(1,2)^2 + 17.000/(1,2)^3 + 17.000/(1,2)^4 = 44.007 (aproximadamente)
Do maior para o menor VPL: Projeto X, Projeto Z, Projeto Y
Resposta: Letra B
Veja que temos os investimentos iniciais de cada projeto, suas taxas internas de retorno, e também as taxas de retorno dos fluxos incrementais. Em situações como esta, devemos priorizar os investimentos com MAIOR INVESTIMENTO (pois nos permitem “ocupar” a maior parte do nosso capital). Neste caso, o maior investimento é o do projeto X (60 mil). Note que X tem taxa de retorno superior à taxa mínima de atratividade (34,9% vs. 20%). Além disso, note que tanto o fluxo incremental X-Y como X-Z possuem taxas de retorno superiores ao mínimo exigido (32% e 26% respectivamente). Assim, X é o projeto mais interessante.
Em seguida vem Z, que tem o segundo maior investimento (30 mil), possui taxa interna de retorno superior ao mínimo exigido (43,2% vs. 20%), e o fluxo incremental Z – Y também tem rentabilidade superior ao mínimo (41%).
Por fim temos Y.
Ficamos com a ordem X, Z e Y.
Resposta: B
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é pra usar a taxa de retorno interno e não o tamanho do investimento! Questão maluca.
Paulo, imagine o seguinte:
1°) Se os investimentos iniciais são diferentes, não é correto avaliar a melhor opção apenas pela taxa de retorno, visto que um maior ou menor capital aplicado irá produzir, em tese, maior ou menor fluxo de retornos.
2°) Diz-se que a melhor opção, via de regra, seria aquela de maior investimento, pois quanto mais capital alocado (investido) mais juros serão obtidos com seu rendimento. Isso, é claro, se a taxa de retorno incremental for superior à taxa mínima de atratividade, que seria aquela pela qual o capital desalocado seria investido, caso não fosse colocado no investimento.
3°) Quando se avalia o retorno incremental, basicamente se avalia a diferença deste "capital alocado" e qual o retorno que será obtido. Vamos lá:
-> Suponha que temos 60.000 disponível, capital suficiente para realizar qualquer dos investimentos (X, Y ou Z).
-> Ao optar pelo investimento Y=8000, ao invés do investimento X=60.000, haveria um capital de 52.000 (a diferença) desalocado. O que fazemos, então, é aplicar essa diferença (52.000) com à taxa mínima de atratividade, pois, seria taxa mínima pela qual o investimento não alocado seria investido no mercado financeiro. O examinador fornece a taxa de retorno incremental, e ela é superior a essa taxa mínima a qual o capital poderia ser aplicado, logo, o incremento é viável.
4°) Numericamente, com os dados do enunciado (não vou escrever as fórmulas), o retorno a VP que cada investimento traria seria:
VPx = R$ 6.718,51
VPy = R$ 657,24
VPz = R$ 2.816,75
-----> Veja que mesmo que o investimento Y seja aquele com a maior TIR, é o que produz o menor VP, pois o VP não depende só da taxa, mas também do prazo e dos fluxos de retorno que cada investimento produz.
5°) A análise incremental avalia se há viabilidade entre os dois investimentos, visto que a parcela do capital disponível não alocado poderia ser investida (ao invés de largar embaixo do colchão). Para elaborar tal análise, é só realizar a diferença, tanto dos fluxos de caixa quanto dos investimentos iniciais, obtendo assim um novo investimento (o incremento). A partir daí, aquele (dentre os incrementais) que tiver a maior TIR será a melhor opção, DESDE que a TIR (ou TRI) seja maior que a TMA, caso contrário seria melhor aplicar no mercado, visto que o incremental não atingiria o mínimo de atratividade.
Obs.: o examinador faz a análise (Z-Y), mas como temos capital suficiente para realizar X (60.000) não seria necessário realizar essa avaliação. A ideia de avaliar (Z-Y) é que, caso tivéssemos somente o suficiente para Z (30.000) avaliaríamos a diferença desalocada em relação a Y (22.000). O objetivo dele foi ao realizar a incremental (Z-Y) foi avaliar a viabilidade entre estes dois projetos, desconsiderando a possibilidade de X.
6°) FINALMENTE: considerando os incrementais, veja qual é a melhor opção!
Veja que o projeto X – Y apresenta TIR = 32%, que é maior do que a TMA exigida (20%). Logo, X dá um retorno
de 32% a mais do que Y.
1ª conclusão: X é melhor do que Y
Analisando o projeto incremental X – Z, temos TIR = 26%, que também é maior do que 20%. Logo:
2ª conclusão: X é melhor do que Z
Por fim, o projeto incremental Z – Y, tem TIR = 41%. Portanto:
3ª conclusão: Z é melhor do que Y
Assim, ficamos com a ordenação:
X, Z, Y
Fonte: prof. Arthur Lima
Primeiro devemos comparar a TIR individual de cada projeto com a TMA. Como todas as TIR são maiores que a TMA, logo todos os projetos são viáveis.
Em segundo lugar devemos olhar para as TIR incrementais. Como a TIR z-y é maior que a TMA, então Z é melhor do que Y. Seguindo o mesmo raciocínio com as outras TIR incrementais, concluímos que X é melhor que Z e X é melhor que Y. Logo, na ordem fica: X, Z, Y (letra B)
Análise incremental:
consiste em subtrair a opção de menor investimento da de maior investimento inicial e comparar a TIR dessa diferença. Se a TIR da diferença for maior que a Taxa Mninima de Atratividade, o maior investimento inicial será a melhor opção. Dessa forma, as maiores TIRs dos projetos incrementais terão preferência.
Resposta Copiada
ùnica resposta exata é a Gabriela Coda Andrade.
Gabarito: Letra “B"