Leia o texto a seguir. Uma professora de língua portuguesa,...
Leia o texto a seguir.
Uma professora de língua portuguesa, literatura e produção textual diz que o problema (relativo à língua) está na carência do domínio da língua materna. “As pessoas não leem, não procuram ampliar seu vocabulário, erram na regência e na concordância das frases e das palavras; têm dificuldade de conectar ideias e de interpretar textos”. Para ela, portanto, a preocupação é “adotar” o internetês como único recurso escrito alternativo, exatamente por ser simplificado e pobre de regras gramaticais linguísticas. [...] “Não há condições de tolerar o desrespeito ao idioma, principalmente dentro da sala de aula. Uma coisa é usar gírias e internetês na informalidade e com amigos. Outra é levar esses vícios para toda comunicação”, argumenta a professora.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009. p. 103 (Adaptação).
A esse respeito, considere as afirmativas seguintes.
I. A concepção de língua coerente com o posicionamento apresentado é aquela que se fundamenta no formalismo, no tradicional.
II. O desprezo pelos letramentos locais e marginalizados é comum, uma vez que há uma reclamação acerca da migração dessa linguagem para outras esferas da comunicação, relacionando o fato a um ataque à língua portuguesa.
III. O internetês é classificado como desrespeito ao idioma, como vício, um estilo de língua escrita simplificado e pobre de regras gramaticais e linguísticas.
IV. O internetês é uma linguagem social adaptada à rapidez de escrita dos gêneros digitais em que circula: bate-papo em chats, comunicação síncrona em ferramentas como MSN e blogs.
Estão de acordo com o apresentado no texto as afirmativas: