Com base no artigo de Murilo Bastos Cunha (1982), que analis...

Para resolver a questão sobre o estudo de usuários no planejamento bibliotecário, é importante compreender que este tema envolve a análise das necessidades, comportamentos e padrões de uso dos usuários de bibliotecas. Essa análise é crucial para melhorar os serviços oferecidos e para o desenvolvimento de estratégias eficazes de gestão em unidades de informação.

A alternativa B está correta. Ela destaca que as pesquisas sobre usuários evoluíram de descrições simples para abordagens mais analíticas e avaliativas. Isso significa que, ao longo do tempo, o estudo de usuários deixou de ser apenas uma coleta de dados básicos e passou a incluir análises mais profundas, tornando-se uma ferramenta essencial para o planejamento eficaz das bibliotecas.

A seguir, vamos justificar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - A afirmação de que o estudo de usuários é uma prática recente, focada apenas em dados quantitativos, está incorreta. O estudo de usuários é uma prática consolidada que inclui tanto dados quantitativos quanto qualitativos.

C - Embora o estudo de usuários seja importante, a afirmação de que ele sempre foi considerado essencial desde o início do século XX é um exagero. Ele ganhou importância ao longo do tempo, especialmente a partir da segunda metade do século XX.

D - A entrevista de informação científica e tecnológica está, de fato, relacionada ao estudo de usuários, pois visa entender melhor as necessidades dos usuários em termos de informações científicas e tecnológicas, indo além da mera análise de dados bibliográficos.

E - A afirmação de que o estudo de usuários não proporciona insights valiosos é completamente errada. Pelo contrário, ele oferece informações essenciais para melhorar os serviços bibliotecários e adaptar as bibliotecas às necessidades dos usuários.

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Os estudos de usuários são essenciais para a avaliação dos serviços desenvolvidos pela biblioteca e, como tal, fazem “parte do processo de planejamento e da tomada de decisões” (Almeida, 2000).