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A) aos comerciantes agrada-lhes o sistema.
Aos Comerciantes agrada a eles o sistema
Posso não estar certa, mas vou deixar minha análise para ajudar os colegas
a) O sistema (sujeito), agrada (VTI) aos comerciantes (OI), lhes (retoma comerciantes - OI PLEONÁSTICO.
b) O vendedor (sujeito) colocou (VTDI) o par de sapatos (OD), lhe (refere a si mesmo) OI
c) O cliente (sujeito) refugava (VTD) os sapatos experimentados (OD)
d) Ninguém neste mundo (sujeito) tem (VTD) pé igual ao de ninguém (OD)
e) Observei-a (VTD) a (OD) (sujeito elíptico eu) com atenção e zelo (não é complemento verbal)
Gabarito: Letra A
Gabarito: D
- Os objetos pleonásticos são complementos verbais que já foram citados anteriormente e são introduzidos novamente, ou seja, mais de uma referenciação de um complemento verbal, dentro de um mesmo período. Essa modalidade de objeto é citada por meio de um pronome oblíquo átono — usa-se bastante esse recurso para evitar repetições. Os objetos pleonásticos são o único tipo de pleonasmo é aceito pela norma padrão, ao contrário da redundância tradicional que conhecemos (ex.: subir para cima).
A) aos comerciantes agrada-lhes o sistema.
- O sujeito da ação de agradar é "o sistema". O verbo agradar admite regência transitiva indireta — quem agrada, agrada A alguém, agrada aos comerciantes, agrada-lhes, agrada a eles. Repare que o objeto indireto desse verbo está sendo citado duas vezes: na primeira vez, em "aos comerciantes", na segunda vez, por meio do pronome oblíquo átono "lhes", que equivale "a eles"(aos comerciantes). Essas duas referenciações estão dentro de um mesmo período, desse modo, conclui-se que "lhes" é um objeto indireto pleonástico.
B) O vendedor, agachado, calçou-lhe o par de sapatos.
- Nota-se um adjunto adnominal acoplado ao verbo transitivo direto "calçou", o "lhe"; e
- "[...]calçou o seu par de sapatos."
C) a cliente não refugava os sapatos experimentados.
- O verbo "refugava" é transitivo direto, portanto, não há como introduzir um objeto indireto, tampouco ser objeto pleonástico, já que, como explicado anteriormente, esse tipo de complemento verba precisa já ter sido citado anteriormente e ter sido escrito por meio de um pronome oblíquo átono — esse objeto só é citado uma única vez.
D) Ninguém neste mundo tem pé igual ao de ninguém.
- Aqui, ocorre o mesmo caso que o anterior, isto é, um verbo transitivo direto que introduz um objeto direto uma única vez — também sem o uso do pronome oblíquo.
E) Observei-a com atenção e zelo científico.
- Ainda que, nessa alternativa, o termo referenciado no objeto por meio de um pronome oblíquo átono já tenha sido citado anteriormente — "[...]A senhora sentou-se na banqueta[...]" e "[...]Aquela senhora, na aparência normal, devia ter pés suplementares[...]" —, não é correto denominá-lo de objeto pleonástico. Isso pois, como também já dito anteriormente, para ser classificado como objeto pleonástico, o objeto direto precisa já ter sido citado no período uma vez, precisamos ter duas citações, dois objetos. Nessa alternativa, o que acontece é uma única citação anafórica, não há com ser pleonasmo — o objeto é citado uma única vez. Ademais, a questão solicitou um objeto indireto pleonástico, nessa construção analisada, observa-se um objeto direto — um verbo transitivo direto é apresentado.
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