O ensino de Libras para ouvintes ganhou grande ênfase c...
O ensino de Libras para ouvintes ganhou grande ênfase com as publicações da Lei nº 10.436/02 e do Decreto nº 5.626/05 incorporando inicialmente essa disciplina em alguns cursos de licenciaturas e um de bacharelado.
Diferente do ensino da Língua Portuguesa, que utiliza-se de uma metodologia de língua materna, a Libras deve ser ensinada na perspectiva metodológica de ensino de segunda língua (L2). Gesser (2012) discorre em seu capítulo “Ensinar Libras para ouvintes” (in: GESSER, A. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender a Libras. 1ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2012), sobre alguns conteúdos, como, por exemplo, hábitos culturais, elementos gramaticais, vocabulário, uso de espaço na sinalização, elementos de expressão facial e corporal e datilologia.
Considerando as estratégias e conteúdos apresentados pela autora, a datilologia é algo recorrente nas aulas de Libras, tendo algumas funções. Com base nos itens de I a IV, selecione qual alternativa correta que está de acordo com a autora paras funções da datilologia no ensino de Libras para ouvintes:
I. Soletrar nomes próprios de pessoas ou lugares;
II. Acrônimos;
III. Siglas e palavras inexistentes em sinais;
IV. Sinais de pontuação (vírgula, ponto final, interrogação etc.).
Escolha a alternativa CORRETA:
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A alternativa D é a correta. Vamos entender por quê e explorar as funções da datilologia no ensino de Libras para ouvintes, conforme discutido por Gesser (2012).
O ensino de Libras como uma segunda língua (L2) para ouvintes envolve diversas estratégias e conteúdos. Entre eles, a datilologia, que é o uso do alfabeto manual para soletrar palavras, desempenha funções específicas.
Vamos analisar cada item mencionado na questão:
I. Soletrar nomes próprios de pessoas ou lugares: A datilologia é comumente utilizada para soletrar nomes próprios, pois muitos desses não possuem sinais específicos em Libras. Esta é uma prática essencial para identificar pessoas ou locais de maneira precisa.
II. Acrônimos: Acrônimos, como ONU ou NASA, geralmente são soletrados utilizando a datilologia, já que são composições de letras que representam nomeações específicas.
III. Siglas e palavras inexistentes em sinais: Muitas siglas ou palavras que ainda não têm um sinal estabelecido na Libras são soletradas usando o alfabeto datilológico. Esta prática facilita a comunicação e a introdução de novos conceitos ou nomes.
IV. Sinais de pontuação (vírgula, ponto final, interrogação etc.): Este item, embora menos intuitivo, também pode ser relevante, pois em contextos educacionais ou formais, a pontuação pode ser discutida e representada nas aulas para garantir uma compreensão completa da estrutura da comunicação escrita e sinalizada.
Portanto, todos os itens I, II, III e IV são considerados corretos e relevantes para demonstrar as funções da datilologia no ensino de Libras para ouvintes, justificando a escolha da alternativa D.
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