A suinocultura é uma das atividades zootécnicas mais expres...

Entre as atividades de produção animal no Sul do Brasil, a suinocultura é a que possui maior potencial de emissão de gases de efeito estufa (CO2, CH4 e ácido acético) decorrentes da digestão ruminal anaeróbia.

As principais formas potenciais de poluição da suinocultura são: eutrofização de mananciais hídricos, contaminação de águas subterrâneas, excesso de metais pesados no solo, contaminação e água e solo com patógenos e liberação de gases na atmosfera.

O resíduo líquido suíno é um dos principais potenciais poluidores da produção, possui alta demanda bioquímica de oxigênio e alta carga nutricional, principalmente potássio e de metais pesados, com destaque para o Cr utilizado na ração na fase inicial dos leitões.

Lagoas de estabilização são estruturas de estabilização fundamentais à redução da carga orgânica dos efluentes da suinocultura. Recomenda-se que os efluentes fiquem contidos de 5 a 8 dias nessas lagoas e que após possam ser lançados em mananciais hídricos.

A produção de aves no Sul do Brasil possui um potencial poluidor muito superior à suinocultura. Mesmo que os dejetos da produção de aves sejam predominantemente na forma sólida, o potencial de contaminação do solo e água por metais é maior comparativamente à suinocultura.