Após a administração de dose única de bloqueadores neuromusc...

A alternativa C é a correta.

Vamos explorar o tema da questão: os bloqueadores neuromusculares (BNM) e o monitoramento do bloqueio neuromuscular. Este monitoramento é essencial em anestesiologia para ajustar adequadamente a dose de BNM e evitar complicações pós-operatórias.

A técnica de monitoramento mais comum é a sequência de quatro estímulos (TOF), que ajuda a avaliar o grau de bloqueio neuromuscular. A contagem pós-tetânica (CPT) é utilizada para avaliar bloqueios profundos, onde não há resposta ao TOF.

Alternativa C: Os bloqueios intenso e profundo constituem período irresponsivo ao TOF. Isso é correto porque, em um bloqueio profundo, os músculos não respondem aos estímulos do TOF, necessitando de CPT para qualquer resposta. Este é um conceito fundamental para entender como avaliar a profundidade do bloqueio neuromuscular.

Alternativa A: Esta alternativa está incorreta porque, em um bloqueio profundo, não há resposta ao TOF, mas pode haver resposta à CPT.

Alternativa B: Incorreta, pois durante o uso contínuo de BNM, o TOF não necessariamente fornece resposta, especialmente em bloqueios profundos, onde a CPT pode ser necessária.

Alternativa D: Incorreta, porque no bloqueio profundo não há resposta ao TOF, mas pode haver resposta à CPT. Portanto, não há resposta máxima a ambos.

Alternativa E: Incorreta, já que a potencialização da resposta pós-tetânica não é máxima em bloqueadores despolarizantes. A CPT é mais relevante para bloqueadores não despolarizantes em casos de bloqueio profundo.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!