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Entre os argumentos favoráveis às cotas para alunos do ensino público, encontra-se o fato de que no Brasil
Alternativas

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A adoção de cotas para alunos do ensino público é muitas vezes defendida como uma forma de corrigir desigualdades históricas e proporcionar maior igualdade de oportunidades. O ensino superior no Brasil é marcado por disparidades significativas no acesso e na permanência de estudantes que pertencem a grupos sociais menos favorecidos, incluindo aqueles que se identificam como negros, pardos e índios e que frequentam escolas públicas. O argumento central da política de cotas é promover a maior inclusão social nesses espaços historicamente elitizados.

As demais alternativas contêm incorreções factuais ou conceituais:

A) Errada. As classificações de renda por si só não foram historicamente utilizadas como fator de prioridade para o ingresso em universidades federais ou escolas técnicas. O desempenho dos estudantes nos vestibulares foi o principal classificado de seleção, e não a renda familiar.

C) Errada. Não é verdade que existem vagas para todos os jovens nas universidades públicas. O número de vagas é limitado e a concorrência é acirrada, sendo que os estudantes de escolas públicas muitas vezes têm menos oportunidades de se prepararem adequadamente para os exames de admissão.

D) Errado. A Constituição Federal do Brasil de 1988 não faz diferenciação entre cidadãos com base no cor da pele, renda ou grau de escolaridade. O que ocorre é que, na prática, as desigualdades sociais, muitas herdadas do período escravocrata, ainda persistem na sociedade brasileira.

E) Errado. A educação é sim um direito fundamental, garantido pela Constituição Federal do Brasil no Artigo 6º e detalhado no Artigo 205 e seguintes.

Resposta: B

Gabarito do Professor: B

Referências bibliográficas:

BM. (2021). A Constituição da República - RepÚBLICA dos Estados Unidos DA AMÉRICA do Sul. AL Coreiro e AF Salles. Salvador.

DER. (2018). Relatório Nacional de Educação Básica 2017. Ministério da Educação e Sebrae. Brasília, Brasil.

Revista Fórum. (2018). Educação de Qualidade nas Escolas Públicas: O Papel do Estado no Ensino. https://revistafórum.com.br/edicao/567/article/view/6444

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PONTOS IMPORTANTES DA REPORTAGEM.
 
Dilma sanciona projeto de cotas para alunos do ensino público

”A presidente Dilma Rousseff sancionou na tarde desta quarta-feira (29) o projeto que reserva metade das vagas nas universidades federais e nas escolas técnicas do país para alunos que cursaram todo o ensino médio em colégios públicos. Dilma diz que desafio das cotas é democratizar mantendo alto nível. O texto prevê que as cotas devem ser prioritariamente ocupadas por negros, pardos ou índios. A divisão deve considerar o tamanho de cada uma dessas populações no Estado, segundo o censo mais recente do IBGE. Se houver sobra de vagas, elas irão para os demais alunos das escolas públicas. Ainda conforme o texto aprovado pelo Congresso, dos 50% reservados para cotas, metade das vagas será destinada a alunos com renda familiar de até R$ 933,00 por pessoa. Nesse grupo, também é preciso respeitar o critério racial. Assim, os 50% das cotas restantes podem ser ocupados por quem tem renda maior, desde que seja obedecido o critério racial.”

Fonte:
 http://www.diskexplosivo.com/diskexplosivo/myBB/Thread-Dilma-sanciona-projeto-de-50-cota-racial

E assim vamos vivendo!!!

GABARITO - B

A trajetória escolar de um estudante até que ele chegue à universidade depende, principalmente, de sua condição sócio-econômica; e a maioria dos estudantes do ensino superior, sem dúvida, não pertence a grupos populares. Segundo a PNAD 2004 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), quase 90% dos estudantes do ensino fundamental e médio freqüentam a escola pública (considerando todas as suas defi ciências), mas quando se trata do ensino superior, apenas 24,7% freqüentam a universidade pública. A questão que vem à tona agora é o estabelecimento da universidade pública como um espaço antidemocrático, que começa a contribuir para as desigualdades desde o seu processo de seleção, que privilegia aqueles que estão mais preparados, ou seja, uma minoria, oriunda das escolas particulares, de funcionamento diurno; que freqüenta outros cursos como os de língua estrangeira e osespecíficos; que não precisou trabalhar durante sua trajetória escolar; etc...

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