Infecção respiratória aguda causada pelo Coronavírus SARS-Co...

A alternativa correta é a D - Apenas I, II e IV.

Vamos entender por que essa alternativa é a correta:

I. De acordo com as evidências mais atuais, o SARS-CoV-2, da mesma forma que outros vírus respiratórios, é transmitido principalmente por três modos: contato, gotículas, ou por partículas ou aerossóis. (Correta)

A transmissão do SARS-CoV-2 ocorre principalmente por contato com superfícies contaminadas, gotículas respiratórias (quando uma pessoa fala, tosse ou espirra) e aerossóis (partículas menores que podem permanecer suspensas no ar por mais tempo). Essa informação está bem respaldada por estudos científicos e diretrizes de saúde pública.

II. O período de incubação é estimado entre 1 e 14 dias, com mediana de 5 a 6 dias. (Correta)

O período de incubação refere-se ao tempo entre a exposição ao vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas. Estudos indicam que para a COVID-19, esse período pode variar de 1 a 14 dias, sendo mais comum que os sintomas apareçam entre o 5º e o 6º dia após a exposição.

III. As manifestações clínicas nos casos leves são tosse e febre persistentes, adinamia, prostração, hipóxia, diarreia, além de presença de pneumonia. (Incorreta)

Embora tosse, febre, adinamia e diarreia possam ser sintomas de COVID-19, a descrição inclui hipóxia e pneumonia, que são mais típicos de casos moderados a graves, não nos casos leves. Nos casos leves, os sintomas são, em geral, menos intensos e não incluem hipóxia ou pneumonia.

IV. As complicações da Covid-19 podem estar frequentemente associadas a manifestações mentais e neurológicas, incluindo delírio ou encefalopatia, agitação, acidente vascular cerebral, meningoencefalite, olfato ou paladar prejudicados, ansiedade, depressão e distúrbios de sono. (Correta)

É amplamente documentado que a COVID-19 pode levar a uma série de complicações neurológicas e mentais. Manifestações como delírio, encefalopatia, agitação, acidentes vasculares cerebrais, além de perda do olfato e paladar, ansiedade, depressão e distúrbios do sono têm sido observadas em pacientes, especialmente nos casos mais graves.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A. Apenas I. (Incorreta)

Embora a assertiva I esteja correta, ela não é a única correta. Portanto, essa alternativa está incompleta.

B. Apenas II e III. (Incorreta)

A assertiva III está incorreta, uma vez que descreve sintomas que não são tipicamente leves. Portanto, essa alternativa também não é a correta.

C. Apenas III e IV. (Incorreta)

Como mencionado, a assertiva III está incorreta, tornando essa alternativa também incorreta.

D. Apenas I, II e IV. (Correta)

Essa é a alternativa correta, pois inclui todas as assertivas que estão corretas: I, II e IV.

E. I, II, III e IV. (Incorreta)

Embora a maioria das assertivas estejam corretas, a presença da assertiva III, que está incorreta, torna essa alternativa incorreta também.

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“Caso leve”: caracterizado a partir da presença de sintomas não específicos, como tosse, dor de garganta ou coriza, seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e/ou cefaleia.

“Caso moderado”: os sintomas mais frequentes podem incluir desde sinais leves da doença, como tosse persistente e febre persistente diária, até sinais de piora progressiva de outro sintoma relacionado à Covid-19 (adinamia, prostração, hiporexia, diarreia), além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade.

“Caso grave”: considera-se a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Síndrome Gripal que apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada de lábios ou rosto). 

Fonte: www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Covid-19_guia_orientador_4ed.pdf. Página 22