Com base no texto “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos ...
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Ano: 2024
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL
Prova:
ADM&TEC - 2024 - Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL - Farmacêutico (a) |
Q2368740
Português
Texto associado
Texto 2
Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão
de pessoas
O Brasil é referência mundial em transplante de
órgãos, já que possui o maior programa público do planeta
direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está
o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da
pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18
eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para
16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez
aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo
gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por
órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje,
de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados
(ABTx), o número aumentou cerca de 30%.
“Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas
na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando
por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki,
presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E
muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem
aguarda um transplante de pulmão ou de coração não
consegue ficar na fila muito tempo.”
O médico ressalta que o grande problema é a
doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as
cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que
piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não
doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar
ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que
ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso
humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que
poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são
vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”,
explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela
(RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que
enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir
a doação e iniciar uma nova vida.
Patrícia explica que infelizmente esse assunto não
é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da
doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica
do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já
que é um momento delicado para a família, que por lei é
quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que
hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante
antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e
ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum
quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com
a fila de espera.
Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv-1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cada-milhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado).
Com base no texto “Brasil tem apenas 16 doadores de
órgãos a cada milhão de pessoas”, analise as afirmativas a
seguir:
I. Em: “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, a locução “a cada” é composta por um artigo definido, “a”, e pelo pronome indefinido, “cada”.
II. Em: “O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia.”, o pronome indefinido destacado atua como um aposto resumitivo.
Marque a alternativa correta:
I. Em: “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, a locução “a cada” é composta por um artigo definido, “a”, e pelo pronome indefinido, “cada”.
II. Em: “O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia.”, o pronome indefinido destacado atua como um aposto resumitivo.
Marque a alternativa correta: