“Uma grande polêmica tomou conta da sociedade brasileira ne...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a E - Rio de Janeiro / afrobrasileiras.
Vamos entender o contexto desta questão. Em 2014, surgiu uma grande polêmica envolvendo a decisão de um juiz da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro. O magistrado, Eugênio Rosa de Araújo, decidiu não retirar vídeos da internet que continham mensagens de intolerância contra religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a Umbanda. Na justificativa, ele alegou que essas manifestações religiosas não se constituíam como "religião" no Brasil.
Para resolver a questão, é importante ter conhecimento sobre a diversidade religiosa no Brasil e sobre o princípio da laicidade do Estado, que preconiza a neutralidade do Estado em relação às religiões, garantindo a liberdade religiosa e a igualdade entre todos os credos.
A decisão do juiz gerou muita controvérsia porque, ao afirmar que as religiões afro-brasileiras não eram religiões, ele desconsiderou a rica tradição cultural e religiosa dessas práticas, que são fundamentais para a identidade de muitas comunidades no Brasil. Além disso, essa decisão foi vista como uma forma de discriminação religiosa, o que vai contra os princípios estabelecidos na Constituição Federal de 1988, que garante a liberdade de culto e proíbe qualquer tipo de discriminação baseada em religião.
Portanto, a alternativa correta é a E porque faz referência ao estado do Rio de Janeiro, onde ocorreu a decisão judicial, e às religiões afrobrasileiras, que foram o alvo da polêmica decisão do juiz.
Essa questão aborda conhecimentos gerais sobre política, com ênfase em temas como a liberdade religiosa, os direitos fundamentais e a diversidade cultural no Brasil. A compreensão desses temas é essencial para resolver a questão corretamente.
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O juiz federal titular da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, reconheceu nesta terça-feira (20) que as manifestações religiosas afro-brasileiras constituem, de fato, uma religião. O magistrado foi criticado após dizer que os cultos como candomblé e umbanda não seriam religiões. A frase foi usada na justificativa para indeferir um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para a retirada, por motivos de preconceito religioso, de vídeos postados pela Igreja Universal na internet.
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/05/juiz-federal-volta-atras-e-afirma-que-cultos-afro-brasileiros-sao-religioes.html
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