No que concerne às táticas de desenvolvimento de pessoas, ju...
No que concerne às táticas de desenvolvimento de pessoas, julgue o item a seguir.
Ao induzir os participantes a representarem papéis que se
opõem às suas convicções, a dramatização pode ser útil na
modificação de atitudes, valores e comportamentos
indesejáveis no trabalho, uma vez que estimula o surgimento
de dissonâncias cognitivas.
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Alguém? Voei no céu de anil nessa questão.
Vamos indicar para comentário.
Em 1957 foi publicado pela primeira vez o livro de LEON FESTINGER intitulado A Theory of Cognitive Dissonance. A publicação desencadeou uma série de experimentos em psicologia social. A teoria serviu como integradora de inúmeros achados relativos aos fenômenos de formação e mudança de atitudes.
O ponto central da teoria é que nós procuramos um estado de harmonia em nossas cognições.
Dois experimentos, pelo menos, merecem uma discussão em termos do princípio do equilíbrio. Um foi conduzido por FESTINGER e CARLSMITH (1959) e tratado por FEATHER (1964) em termos do modelo do equilíbrio. O experimento consistia em dar aos Ss uma tarefa extremamente monótona para fazerem (copiar por um longo período de tempo tabelas de números randômicos), e, depois, pedir-lhes que dissessem a outros sujeitos que, supostamente, iriam fazer a mesma tarefa, que esta era muito interessante e agradável. Um incentivo de US$ 1.00 era oferecido (...) -> média de avaliação significante mais alta = escala de agradabilidade.
(...) A teoria da dissonância cognitiva também pode ser invocada para mostrar a função recompensatória da concordância.
"Não raro se encontram situações em que uma pessoa é induzida a comportar-se de uma maneira contrária aos seus princípios ou sistemas de valores em troca de alguma recompensa. De acordo com a teoria da dissonância cognitiva, a magnitude da dissonância será tanto maior quanto menor for o incentivo capaz de levar uma pessoa a engajar-se num comportamento contrário aos seus valores."
bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abpa/article/download/16279/15093
*DRAMATIZAÇÃO (falar bem da tarefa monótona) -> estímulo de DISSONÂNCIA COGNITIVA (quem comunica "passa a acreditar" no que defende em relação à tarefa e quem recebe a informação tende a acreditar que ela é mesmo interessante) -> ajuda na MODIFICAÇÃO de atitudes, valores e comportamentos indesejáveis.
Obs: não sou especialista no assunto, apenas estou compartilhando esse artigo que me ajudou a entender a essência.
GAB. CERTO!
A DRAMATIZAÇÃO envolve atuação como determinado personagem ou na solução de problemas orientados para pessoas e que precisam ser resolvidos dentro da organização, encorajando a interação e provocam um ambiente de discussão. Desenvolve-se um clima no qual treinandos aprendem o novo comportamento (modificando suas atitudes, valores e comportamentos INDESEJÁVEIS) desempenhando as atividades, atuando como pessoas ou equipes, atuando com a informação e facilitando a aprendizagem através do conhecimento e experiência relacionados com o cargo, por meio de sua aplicação prática.
DISSONÂNCIA COGNITIVA NADA MAIS É DO QUE A FALTA DE COERÊNCIA ENTRE CRENÇAS E COMPORTAMENTOS, INDICANDO QUE ALGO TEM DE MUDAR.
Acredito que o termo mais confuso no enunciado seja "dissonância cognitiva". De um modo geral, a dissonância pode parecer algo ruim, mas quando diz respeito à quebra de comportamentos e atitudes indesejáveis, isso é ótimo, pois faz que com que preconceitos sejam dissipados. Exemplo: todo mundo concordava (consonância) que o trabalho feito de tal maneira era muito bom, até que chega um funcionário novo e mostra outra forma de realizar a mesma tarefa que traz um ganho de 50% de eficácia. Isso vai gerar um certo desconforto inicial nos funcionários e os que concordavam começam a se questionar se a forma antiga realmente era tão boa assim. Dessa forma, aquela consonância passa a ser uma dissonância, pois não há mais o consenso que havia antes. Nesse caso, a dissonância se mostra positiva para a Organização.
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