De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, as causas mai...

A alternativa correta é a A - doenças hipertensivas e síndromes hemorrágicas.

As causas obstétricas diretas de morte materna estão relacionadas a complicações que ocorrem durante a gestação, parto ou pós-parto, decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou uma cadeia de eventos resultante de qualquer dessas causas.

Doenças hipertensivas, como a pré-eclâmpsia e eclampsia, e síndromes hemorrágicas, como a hemorragia pós-parto, são exemplos clássicos dessas complicações. Elas representam significativos riscos à saúde e são responsáveis por uma grande parte dos óbitos maternos evitáveis, se não tratadas adequadamente.

Vamos agora analisar o porquê das outras alternativas estarem incorretas:

B - síndromes hemorrágicas e violência doméstica: Embora as síndromes hemorrágicas sejam uma causa direta, a violência doméstica não é considerada uma causa obstétrica direta de morte materna. A violência doméstica é uma causa indireta, pois não está diretamente relacionada a fatores obstétricos, mas sim a um contexto social.

C - infecções puerperais e partos cirúrgicos: As infecções puerperais são, de fato, causas diretas, mas os partos cirúrgicos em si não são considerados causas diretas de morte materna. Partos cirúrgicos, como cesarianas, podem ter complicações, mas não são causas diretas por si só.

D - discrasias sanguíneas e partos domiciliares: Discrasias sanguíneas (doenças do sangue) geralmente são causas indiretas de mortalidade materna. Partos domiciliares não são, por natureza, uma causa direta; no entanto, podem aumentar o risco de complicações se não forem adequadamente assistidos.

Entender a diferenciação entre causas diretas e indiretas é crucial para a atuação efetiva na saúde da mulher, especialmente em contextos de maternidade e obstetrícia.

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Gabarito: Letra A.

De acordo com o CAB nº 32 Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco.Brasília-DF.2013

As mortes maternas podem ser classificadas como obstétricas diretas ou indiretas.

As mortes diretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério (período de até 42 dias após o parto), decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores.

Ex:

 Gravidez ectópica, mola hidatiforme e aborto e as complicações destes agravos (infecções, hemorragias, etc);

 hipertensão gestacional , pré-eclâmpsia, eclâmpsia, tromoboses, infecções por outras causas, etc;

 Diabetes mellitus gestacional;

 Ruptura prematura de membranas, descolamento prematuro de placenta, hemorragias, obstrução do trabalho de parto, ruptura de útero, complicações pulmonares ou cardíacas devido ao TP, complicações da anestesia, infecção puerperal, etc.

 Neoplasia de placenta;

 Transtornos mentais associados ao puerpério;

 Osteomalácia puerperal.

As mortes indiretas decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação, como problemas circulatórios e respiratórios.

Ex:

 Hipertensão pré-existente, doenças cardíacas e renais pré-existentes ou adquiridas;

 Diabetes mellitus pré-existente;

 Desnutrição na gravidez

 Doenças infecciosas e parasitárias complicando a gravidez, anemia, doenças endócrinas, etc.

 Tétano

 AIDS