Paciente do sexo masculino, 8 anos, admitido no pronto aten...

Para resolver a questão apresentada, é importante compreender o conceito e a abordagem das fraturas supracondilianas do cotovelo, especialmente em crianças. Esse tipo de fratura é comum e pode ser complicada pela lesão vascular, levando a uma perda de pulso no membro afetado.

A alternativa correta é a Alternativa D: Redução e estabilização da fratura para observar perfusão.

Vamos entender por que esta é a escolha certa:

Quando uma fratura supracondiliana leva à perda de pulso, a primeira preocupação é a reposição anatômica do osso deslocado, que pode estar comprimindo estruturas vasculares. A redução fechada e estabilização (geralmente com gesso ou fixação provisória) pode restaurar o fluxo sanguíneo. Isso é feito antes de qualquer intervenção cirúrgica ou investigação mais invasiva. Se a circulação não for restabelecida após a redução, medidas adicionais devem ser consideradas.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - Solicitação de ultrassonografia Doppler arterial: Embora útil na avaliação de fluxo sanguíneo, o Doppler não é a primeira linha de ação quando há uma clara emergência vascular como a perda de pulso.
• B - Arteriografia imediata e acionar a equipe de cirurgia vascular: A arteriografia é uma técnica invasiva e não é indicada como primeira abordagem. A prioridade é resolver a fratura que está causando a compressão.
• C - Redução aberta imediata para reparo vascular: A redução aberta com reparo vascular imediato só é indicada se a redução fechada e estabilização não restaurarem a circulação.

Portanto, a abordagem inicial correta é tentar a redução fechada da fratura, que frequentemente resolve a compressão vascular.

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A conduta inicial a ser realizada é a alternativa D: redução e estabilização da fratura para observar perfusão. Neste caso, a prioridade é a avaliação da perfusão distal do membro, ou seja, se o fluxo sanguíneo está chegando até a mão do paciente. A perda de pulso indica que há uma possível lesão vascular associada à fratura. Portanto, antes de realizar qualquer outro procedimento, é necessário avaliar a perfusão do membro e estabilizar a fratura para evitar possíveis agravamentos. Caso seja constatada a lesão vascular, aí sim, outras medidas como arteriografia ou redução aberta podem ser necessárias.