[Questão inédita] Os marcos do desenvolvimento capitalista ...

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Q2405872 História
[Questão inédita] Os marcos do desenvolvimento capitalista foram a abolição do tráfico e a lei de terras em 1850 através dos quais foram feitas tentativas para reter nas terras com vínculos de trabalho os libertos, impedindo sua dispersão pelo território nacional e o acesso a pequena propriedade, A concentração das propriedades e o sistema da "plantation" exigiam a manutenção de uma mão-de-obra barata e dependente. A elite cafeeira controlou a política de terras até as vésperas da abolição, quando a imigração estrangeira coincidiu com o encarecimento abruto das terras, que continuaram como monopólio dos grandes proprietários, de modo a facilitar uma mão-de-obra barata e dependente.

GADELHA, Regina Maria d'Aquino Fonseca. A Lei de Terras (1850) e a abolição da escravidão: capitalismo e força de trabalho no Brasil do século XIX.


O texto aborda a implementação da Lei de Terras de 1850, durante o Segundo Reinado, que determinou o(a)
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A Lei de Terras de 1850, implementada durante o Segundo Reinado, é marcante no desenvolvimento capitalista brasileiro por seus efeitos nas relações de trabalho e propriedade. Esta legislação teve papel crucial na manutenção da estrutura latifundiária do país, ao passo que tentava restringir a dispersão dos libertos pelo território nacional e dificultar o acesso à pequena propriedade.

A abolição do tráfico de escravos e a própria Lei de Terras buscavam criar condições para que a mão de obra fosse retida nas grandes propriedades rurais, impedindo que os trabalhadores libertos se tornassem pequenos proprietários. Assim, a concentração da terra permanecia nas mãos dos grandes fazendeiros, que continuavam impondo um modelo de "plantation" dependente de mão de obra barata e submissa.

Durante esse período, a elite cafeeira exercia forte influência na política de terras, até que, nas vésperas da abolição, a imigração estrangeira se intensificou. Contudo, o custo das terras subiu abruptamente, assegurando que o monopólio da terra se mantivesse com os grandes proprietários e, assim, mantendo os trabalhadores em uma condição de dependência.

Referência: GADELHA, Regina Maria d'Aquino Fonseca. A Lei de Terras (1850) e a abolição da escravidão: capitalismo e força de trabalho no Brasil do século XIX.

Portanto, a alternativa correta, que reflete o impacto da Lei de Terras de 1850 é a letra C - manutenção da estrutura latifundiária. Esta alternativa destaca como a legislação favoreceu a continuidade do controle de grandes extensões de terra por um número reduzido de proprietários, influenciando diretamente a distribuição de terras e as relações de trabalho no Brasil do século XIX.

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Comentários

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Questão que é possível responder apenas com senso crítico:

A) A abolição do sistema escravista foi um processo complexo. Portanto, não é possível afirmar que apenas um evento colocaria fim nesse sistema escravista.

B) Até hoje a elite agrária não foi enfraquecida.

C) Gabarito. Como dito na alternativa anterior, o Brasil é agroexportador. Essa galera tem muito dinheiro e poder, o que torna difícil mudar as regras do jogo. Logo, houve a manutenção da estrutura latifundiária.

D) Os imigrantes se ferraram. Venderam um sonho que eles teriam uma vida melhor, que teriam um pedaço de terra e nela poderiam produzir. Foram explorados e se meteram em dívidas impagáveis com os patrões.

E) Até hoje não houve viabilização do acesso à terra para a população.

A chamada Lei 601 ou Lei de Terras, de 1850, apresentou novos critérios com relação aos direitos e deveres dos proprietários de terra.A Lei de Terras transformou a terra em mercadoria no mesmo tempo em que garantiu a posse da mesma aos antigos latifundiários.

https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/historiab/lei-terras-1850.htm

eles manutenciaram no sentido de terem regulamentado a posse de terras, questão bastante demandada na época.

C.

A lei de terras foi um verdadeiro desastre, dentre os inúmeros que o Brasil já presenciou. Agora, as terras que antes poderiam ser doadas, eram agora concentradas na propriedade dos grandes latifundiários do Brasil, principalmente aos Barões do café.

O acesso a terra não era simples, muito pelo contrário. Os latifúndios se concentravam e se expandiam cada vez mais nas mãos de poucos proprietários que em sua maioria são dominados por seus ascendentes até os dias atuais.

é tudo em função de baratear mão de obra e manter pessoas presas a um trabalho que não supre as necessidades básicas do humano, enquanto o topo da pirâmide não faz nada além de acumular mais dinheiro do q é capaz de gastar em vida. parece q nada mudou em quase 2 séculos, e o desânimo q bate quando percebo q vou morrer antes de qualquer mudança pra melhor é tão real

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