A comunicação de crise deve estender-se a todas as partes in...

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Ano: 2012 Banca: FUNIVERSA Órgão: CFM
Q1204786 Jornalismo
A comunicação de crise deve estender-se a todas as partes interessadas; ou seja, aos múltiplos atores sociais que afetam a condição de uma empresa, e, na contramão, são afetados pelas decisões que ela toma. Luciane Lucas. Media trainning: como agregar valor ao negócio melhorando a relação com a imprensa. São Paulo: Summus Editorial, 2007, p. 64. Acerca da comunicação de crise, assinale a alternativa correta. 
Alternativas

Comentários

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Anota aí:

Prescinde = não precisa.

É pegadinha que cai direto em provas, principalmente nas que caem matérias de direito.

Com base em Duarte et al (2011):

Nenhuma empresa, por mais sólida, admirada e moderna que seja, está imune à crise. (...) Não importa a intensidade. Existem crises devastadoras, que só não acabam com a empresa, à custa de altos investimentos em publicidade, ações de relações públicas e compensação de prejuízos. Outras, de menor intensidade, podem surgir de notícias ou fatos insignificantes em sua dimensão, mas complicados em seus desdobramentos.

CESPE SEMPRE COBRA:

  • NÃO EXISTE padrão único de crises que atingem organizações ou ameaçam personalidades públicas. No passado, acreditava-se que a maioria das crises chegava de surpresa. As pesquisas demonstram que cerca de 65% das grandes crises ocorridas no mundo nos últimos 10 anos deram sinais que iriam acontecer. É mito, portanto, admitir que fator surpresa é determinante nas crises.

A) O contato com os veículos de comunicação deve ser sempre realizado em caráter emergencial, apenas após a eclosão da crise.

ERRADA. Na gestão de comunicação de crises, existe uma série de ações que devem ser evitadas. A mais elementar: deixar o jornalista sem retorno, quando procura alguém sobre matéria negativa.

B)No caso de acidentes ambientais, deve-se informar acerca dos possíveis riscos à comunidade do entorno, bem como deixar claros os esforços empregados para minimizar o impacto do acidente.

CERTA.

C) Ela deve prescindir de operações de emergência que possam reduzir o efeito exponencial dos rumores entre clientes e opinião pública.

ERRADA. Na verdade, operações de emergência como essas são IMPRESCINDÍVEIS. A comunicação deve ser ágil e proativa, justamente para reduzir os danos causados por desinformações e especulações que podem se espalhar rapidamente entre o público.

D) Ela deve deixar sob a responsabilidade da grande imprensa a divulgação dos possíveis riscos à comunidade do entorno, em caso de acidentes ambientais. 

ERRADA. Confiar apenas na imprensa pode resultar na falta de controle sobre a mensagem e no surgimento de mal-entendidos ou imprecisões. O gerenciamento de crise exige que a organização mantenha o público informado diretamente e de maneira transparente.

E) Ela deve construir uma imagem defensiva nos chamados position papers.

ERRADA. Embora o uso de position papers seja uma prática recomendada para delinear posicionamentos sobre temas sensíveis, a criação de uma "imagem defensiva" pode não ser a melhor estratégia no momento de crise. O ideal é que os position papers reflitam uma comunicação transparente, proativa e centrada em soluções, não apenas uma defesa contra possíveis críticas.

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