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Análise Histórica

A sociedade de Minas Gerais, no período em questão, vivenciou uma significativa mudança demográfica e social. A mistura entre raças era intensa, e houve um aumento na proporção de mulheres. Além disso, chama a atenção o fenômeno das alforrias, que é um foco de debates entre historiadores devido ao seu grande volume e implicações.

Para ilustrar a magnitude desse fenômeno, enquanto no período de 1735 a 1749 os libertos representavam menos de 1,4% da população de origem africana, por volta de 1786, essa porcentagem saltou para 41,4%, o que constituía 34% do total de habitantes da capitania.

Hipótese Central

Segundo Boris Fausto, a explicação mais plausível para o aumento expressivo no número de alforrias pode estar ligada à decadência da atividade mineradora. A mineração, que anteriormente sustentava a economia e justificava a manutenção de um grande número de escravizados, começou a perder sua viabilidade econômica.

Essa redução na rentabilidade da mineração pode ter levado muitos proprietários a considerarem desnecessária ou inviável a posse de escravos, optando então por conceder-lhes a liberdade. Portanto, a alternativa correta é a letra C, que aponta para a progressiva decadência da mineração como fator determinante para o aumento das alforrias.

Conclusão

É relevante destacar que esse processo não foi isolado e pode ter sido influenciado por uma série de outros fatores socioeconômicos e políticos. No entanto, seguindo a interpretação do historiador Boris Fausto, a alternativa C apresenta a justificativa que melhor se alinha aos dados históricos disponíveis sobre a sociedade mineira no período em questão.

à progressiva decadência da mineração, que tornou desnecessária ou impossível para muitos proprietários a posse de escravizados.

Acredito que como era pago o imposto da capitação (17g por escravo) anualmente para portugal, coforme os negocios iam decaindo, eles começaram a alforriar escravos para pagar menos impostos.