Para os casos de Monkeypox, de acordo com as recomendações d...
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Gabarito comentado
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A) Correta – É preconizado, caso o transporte do paciente seja necessário, que o mesmo utilize uma máscara cirúrgica durante o transporte e as lesões cutâneas expostas devem ser cobertas com um lençol limpo.
B) Incorreta- É preconizado que o paciente use uma máscara cirúrgica durante o transporte.
C) Incorreta - Embora a transmissão por superfície e fômites seja possível, o real papel dessa forma de transmissão necessita de maiores estudos populacionais. Com isso a alternativa está incorreta.
D) Incorreta - Na assistência a pacientes com Monkeypox, todos os profissionais de saúde devem aderir as precauções específicas para contato, gotículas ou aerossóis. Usar avental, luvas, óculos ou proteção facial e máscara facial N95/PFF2 ou equivalente.
E) Incorreta- Pessoas com Monkeypox, devem ser consideradas infectantes e isoladas até que todas as crostas das lesões tenham caído e a epitelização tenha ocorrido.
Gabarito: Letra A
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As lesões devem ser cobertas com lençol limpo.
Nos casos confirmados, o isolamento deve ser mantido até que todas as lesões tenham sido resolvidas com queda das crostas, em cerca de 2 a 4 semanas.
Durante o transporte o paciente deve usar uma máscara cirúrgica, e quaisquer lesões cutâneas expostas devem ser cobertas com um lençol limpo. Alternativa A está correta e a B errada.
A roupa suja deve ser prontamente contida em um saco de roupa apropriado, não devendo ser sacudida ou manuseada de maneira que possa dispersar material infeccioso. Ou seja, a roupa não precisa ser descartada, mas sim, higienizada de forma adequada. Alternativa C está errada.
Durante a assistência a pacientes suspeitos ou confirmados, devem ser adotadas além das precauções padrão, precauções por contato, gotículas e respiratória. Alternativa E está errada.
Gabarito do Professor: Letra A
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Plano de Contingência Nacional para Monkeypox Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública: COE Monkeypox. Brasília - DF, 2022.
Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento de Saúde Materno Infantil, Coordenação-Geral de Saúde Perinatal e Aleitamento Materno. Nota Técnica 44 de 2022 -CGPAM/DSMI/SAPS/MS. Recomendações sobre Monkypox no Ciclo Gravídico-Puerperal. Brasília - DF, 2022.
Medidas de prevenção
Ambientes de saúde: recomenda-se o uso de precauções padrão, aplicadas a todos os pacientes, incluindo indivíduos considerados para MPX.
Seleção de quarto: paciente com infecção suspeita ou confirmada por MPX deve ser colocado em quarto individual (privado) com instalações sanitárias. Os pacientes não devem compartilhar banheiro. O tratamento de ar especial geralmente não é necessário. Uma sala de isolamento de infecções transmitidas pelo ar (com pressão negativa) é recomendada, quando possível, para quaisquer procedimentos que possam espalhar secreções orais, especialmente na coleta de exames da orofaringe.
Equipamento de proteção individual (OMS): o equipamento de proteção individual (EPI) é necessário para todos os profissionais de saúde que interagem com um paciente com suspeita ou confirmação da doença
- Na assistência a pacientes suspeitos ou confirmados com MPX, todos os profissionais de saúde devem usar avental, luvas, proteção para os olhos (óculos ou proteção facial) e máscara facial N95/PFF2 ou equivalente, durante a realização de procedimentos geradores de aerossóis. Essa combinação de EPI reflete as precauções de contato (avental e luvas), precauções contra gotículas (proteção para os olhos) e proteção respiratória contra transmissão pelo ar. Embora não haja evidência epidemiológica, até o momento, de que a MPX seja transmitida por via aérea, o CDC recomenda o uso de proteção respiratória. Atenção especial deve ser dada à retirada (remoção) do EPI, sendo realizada na ordem correta e de maneira a reduzir o risco de autocontaminação e contaminação cruzada.
- Todos os profissionais de saúde que tenham tido exposição ao MPX devem ser monitorados quanto aos sintomas por 21 dias, a partir do dia da última interação. A abordagem de monitoramento (ativo ou passivo) e a necessidade de profilaxia pós-exposição dependem do tipo de exposição, do uso de EPI e de regulamentos locais.
Ref: https://egestorab.saude.gov.br/image/?file=20220830_N_ntmonkeypox26agosto_6382607068699654208.pdf
Transporte do paciente: se o transporte for necessário, o paciente deve usar uma máscara cirúrgica durante o transporte, e quaisquer lesões cutâneas expostas devem ser cobertas com um lençol limpo.
Cuidados com o meio ambiente: os procedimentos padrão de limpeza e desinfecção devem ser realizados. O contato com material de lesão que possa estar presente na roupa deve ser evitado. A roupa suja deve ser prontamente contida em um saco de roupa apropriado, não devendo ser sacudida ou manuseada de maneira que possa dispersar
material infeccioso.
Gestão de resíduos: resíduos (ou seja, fluidos corporais como urina, fezes e sangue; objetos cortantes, EPI usados e outros resíduos gerados no curso de cuidados em saúde) são geridos como resíduos hospitalares de rotina.
Domicílio: a maioria dos pacientes com MPX terá doença leve e pode ser cuidada em casa, na comunidade. Os pacientes infectados pelo vírus devem ser isolados em uma sala ou área separada dos outros membros da família e animais de estimação. Isso é particularmente importante para pessoas com lesões extensas que não podem ser facilmente cobertas (excluindo lesões faciais) e para aquelas com sintomas respiratórios. Se houver necessidade de proximidade com outras pessoas, as lesões de pele devem ser cobertas (por exemplo, com mangas compridas, calças compridas) para minimizar o risco de contato com as lesões de pele/mucosa. Os membros da família também devem usar máscara facial na presença da pessoa com a patologia.
Quando interromper o isolamento: pessoas com MPX devem ser consideradas infectantes e isoladas até que todas as crostas da lesão tenham caído e a reepitelização tenha ocorrido.
Precauções após a recuperação: a OMS sugere o uso consistente de preservativo durante qualquer atividade sexual por 12 semanas após a recuperação. O vírus da MPX pode ser encontrado no sêmen e nos fluidos vaginais, e o papel da transmissão sexual do vírus da MPX ainda está sendo avaliado. Orienta-se, também, o cuidado da procura por lesões genitais em parceria sexual para evitar eventual contato.
As precauções-padrão incluem:
· Higiene das mãos;
· Higiene respiratória e etiqueta da tosse; equipamento de proteção pessoal; técnica asséptica;
· Injeções seguras e prevenção de ferimentos por objetos cortantes; limpeza e desinfecção do ambiente;
· Manuseio apropriado de roupa;
· Descontaminação e reprocessamento de equipamentos reutilizáveis na assistência ao paciente e gestão de resíduos.
Ref: https://egestorab.saude.gov.br/image/?file=20220830_N_ntmonkeypox26agosto_6382607068699654208.pdf
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