Observe as imagens a seguir. GARCIA, L. F. Anápolis: para...
GARCIA, L. F. Anápolis: para viver e aprender. Ensino Fundamental. Goiânia: Cânone, 2006, p. 111.
As obras representadas são de autoria de um dos grandes artistas de Anápolis. Nascido em 1944, em Ouro Verde de Goiás, esse artista passou parte de sua vida em Anápolis, onde desenvolveu uma carreira que fez dele um ícone das artes plásticas na cidade. Algumas de suas obras podem ser encontradas na entrada da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis e em painéis presentes nos altares das igrejas São Francisco de Assis, Bom Jesus e São Sebastião em Anápolis. Trata-se de
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José Rodrigues Loures.
José Rodrigues Loures, ou simplesmente Loures, nasceu em 1944, em Ouro Verde de Goiás, onde trabalhou no campo, na rotina da fazenda. Em 1959 se mudou para Anápolis. Aos poucos Loures fez amizades e teve as suas primeiras peças expostas, e assim ganhou visibilidade no meio artístico. Sua obra pode ser apreciada e compartilhada não apenas em museus, galerias ou colecionadores particulares ao redor do mundo. Na Praça Universitária em Goiânia, podemos ver o camponês, feito de concreto, pensativo sobre uma cidade que não mais existe. A Santa Casa de Misericórdia de Anápolis possui uma escultura de Loures em uma de suas entradas. Ao se visitar igrejas católicas no Brasil também se encontram peças do artista. Há diversos trabalhos pertencentes a igrejas católicas no Estado de Goiás, como uma escultura na Paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Porangatu, painéis presentes nos altares das igrejas São Francisco de Assis, Bom Jesus e São Sebastião em Anápolis. São Francisco de Assis era o padroeiro de Loures, o Santo protetor dos animais, ao qual o artista tinha muito carinho. Não por acaso, Loures era cercado por animais, em especial uma arara que o acompanhou por mais de 10 anos, sendo a sua fiel companheira de ateliê. Religioso, um de seus principais temas era a representação de santos, mas também glorificava os marginalizados pela sociedade: bêbados, pobres, gente sofrida, trabalhadores rurais, todos esses eternizados na pedra sabão. Sua obra não tinha descriminação, havia peças sacras tanto quanto bêbados, sem tetos e crianças famintas. As misérias e miseráveis eram igualmente importantes ao considerado divino. Em 1984 pintou uma série de pinturas políticas, denúncias contra a corrupção, desmatamento, poluição e mortandade de animais e peixes, que continuam atuais, mais de trinta anos depois. Em junho de 2001 José Loures faleceu, um ano depois, o Museu de Artes de Anápolis por meio do decreto n recebeu o nome de Museu de Artes Plásticas Loures.
Fonte: https://docplayer.com.br/18074531-Perfil-do-artista-loures-pintor-escultor-revista-nos-cultura-estetica-e-linguagens-v-01-n-01-2016-issn-2448-1793.html
Nossa que questão tão interessante pelo fato que eu já morei em Ouro Verde de Goiás.
no painel da são francisco, tem a assinatura loures! os demais, desconheço
GABARITO D)
Considerado um dos principais artistas plásticos brasileiros, suas obras são referência para jovens iniciantes e também para nomes consagrados, incluindo colecionadores e críticos. José Rodrigues Loures era acadêmico, pintava e esculpia a figura humana, quase sempre na temática social e política.
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