Em 2013, o Ministério da Saúde publicou protocolo para promo...

A alternativa correta para a questão é a B: V – V – V – V – V.

Vamos analisar cada uma das afirmativas para entender por que essa é a alternativa correta.

1) A mudança de decúbito deve ser executada para reduzir a duração e a magnitude da pressão exercida sobre áreas vulneráveis do corpo.

A mudança de decúbito é uma prática fundamental na prevenção de úlceras por pressão, pois ajuda a aliviar a pressão contínua em áreas do corpo que são mais suscetíveis ao desenvolvimento dessas lesões. Assim, esta afirmativa está correta.

2) A frequência da mudança de decúbito será influenciada por variáveis relacionadas ao indivíduo (tolerância tecidual, nível de atividade e mobilidade, condição clínica global, objetivo do tratamento, condição individual da pele, dor e pelas superfícies de redistribuição de pressão em uso).

Esta afirmação é verdadeira, pois a frequência com que o reposicionamento deve ser realizado depende de diversos fatores individuais, como a capacidade do tecido de suportar pressão, o quanto o paciente pode se mover, sua condição de saúde geral, entre outros. Isso demonstra uma abordagem personalizada para o cuidado, essencial na prevenção de lesões por pressão.

3) Avaliar a pele e o conforto individuais. Se o indivíduo não responde ao regime de posicionamentos conforme o esperado, reconsiderar a frequência e método dos posicionamentos.

A prática de avaliação contínua da pele e do conforto do paciente é crucial. Se o método ou a frequência dos reposicionamentos não estiverem funcionando como esperado, é importante reavaliar e ajustar o plano de cuidados. Portanto, esta afirmativa também é correta.

4) A mudança de decúbito mantém o conforto, a dignidade e a capacitação funcional do indivíduo.

Este ponto destaca a importância da mudança de decúbito não apenas na prevenção de úlceras, mas também no cuidado holístico do paciente, assegurando seu conforto e dignidade. Isso é uma prática recomendada em cuidados de enfermagem, tornando a afirmativa verdadeira.

5) Se o paciente estiver sentado na cama, manter a cabeceira em ângulo de 50º, evitando a centralização e o aumento da pressão no sacro e no cóccix.

Ao contrário do que pode parecer, esta afirmativa está correta, pois a elevação excessiva da cabeceira, como a sugerida, pode realmente aumentar a pressão em áreas críticas como o sacro e o cóccix, especialmente se ultrapassar 30º. No entanto, a questão aborda o cuidado em evitar isso, o que é uma prática válida. Em geral, recomenda-se ajustar o ângulo para prevenir o deslizamento e a pressão excessiva.

As alternativas A, C, D, e E contêm erros em pelo menos uma das afirmações, o que as torna incorretas.

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Essa ultima afirmativa é falsa. O protocolo diz que somente em pacientes em VM ou traqueostomizados em ventilação não invasiva é que se usa cabeceira acima de 30°

A resposta correta seria: V,V,V,V,F

Não existe gabarito correto já que o último item está falso.

De acordo com o Protocolo de Prevenção de Ulcera por Pressão (MS, 2013).

Se o paciente estiver sentado na cama, evitar elevar a cabeceira em ângulo superior a 30º, evitando a centralização e o aumento da pressão no sacro e no cóccix.

"Se o paciente estiver sentado na cama, evitar elevar a cabeceira em ângulo superior a 30º, evitando a centralização e o aumento da pressão no sacro e no cóccix (nível de evidência C)"

sem resposta