Para que ocorra a ativação linfocitária, é suficiente a liga...

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Q1392218 Biomedicina - Análises Clínicas
Atualmente, as doenças auto-imunes estão incluídas entre as principais causas de problemas de saúde, tanto em países industrializados quanto nos em desenvolvimento. No Brasil, aproximadamente 10% da população são portadores de alguma doença auto-imune que pode levar à incapacidade física. Em relação às doenças auto-imunes, julgue o seguinte item.
Para que ocorra a ativação linfocitária, é suficiente a ligação do receptor ao antígeno.
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é necessário ainda um conjunto de combinações e reconhecimentos para que haja expressão.

[ falso]

A ativação linfocitária requer 2 sinais distintos: o primeiro é o antígeno e o segundo é formado pelos produtos microbianos ou por componentes das respostas imunológicas naturais ao microrganismos

Não, a ligação do receptor ao antígeno não é suficiente por si só para ativar um linfócito. Para que a ativação ocorra, são necessários dois sinais distintos:

1. SINAL 1: LIGAÇÃO DO RECEPTOR AO ANTÍGENO (TCR)

  • O linfócito possui receptores específicos na superfície (TCR) que reconhecem antígenos específicos.
  • A ligação do antígeno ao TCR inicia a cascata de sinalização dentro do linfócito.

2. SINAL 2: COESTIMULAÇÃO

  • Um segundo sinal é necessário para amplificar a cascata de sinalização e garantir a ativação completa do linfócito.
  • Esse sinal coestimulador pode ser fornecido por células apresentadoras de antígeno (APCs), como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B.
  • As APCs expressam moléculas coestimuladoras, como CD40, CD80 e CD86, que se ligam a moléculas coestimuladoras nos linfócitos, como CD28 e ICOS.
  • A coestimulação garante que apenas os linfócitos que reconhecem antígenos relevantes e estão em um ambiente apropriado sejam ativados, prevenindo a ativação autoimune.

Fatores adicionais que podem influenciar a ativação linfocitária:

  • Citocinas: Citocinas inflamatórias, como IL-12 e IFN-γ, podem aumentar a capacidade de resposta dos linfócitos à coestimulação.
  • Moléculas inibitórias: Moléculas inibitórias expressas nas APCs ou nos próprios linfócitos podem modular a ativação e prevenir respostas imunes excessivas.

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