Considerando o quadro clínico acima e os temas a ele correla...

A alternativa correta é Errado (E).

Vamos entender o porquê dessa resposta:

Tema da questão: Essa questão aborda a interpretação de achados laboratoriais e clínicos em um contexto que sugere desordens hematológicas. O hemograma e outros exames laboratoriais fornecem pistas importantes sobre a condição da paciente.

Análise do Hemograma e Exames:

• Anemia: A hemoglobina de 10,4 g/dL e o hematócrito de 31,5% indicam anemia.
• Leucopenia e Neutropenia: Os leucócitos estão em 3.490/mm³, com neutrófilos em 490/mm³, indicando leucopenia e neutropenia significativa.
• Trombocitopenia: Plaquetas em 25.000/mm³, indicam trombocitopenia severa, associada à presença de púrpuras.
• Eritroblastos: A presença de 2,5% de eritroblastos no sangue periférico é um achado anormal, sugerindo uma condição como eritroleucemia ou estresse medular intenso.
• Outras Células: A descrição de células com alta relação núcleo/citoplasma e cromatina frouxa, com presença de nucléolos e grânulos, sugere a presença de blastos, possivelmente indicando uma leucemia.
• Coagulação: O D-dímero elevado, tempo de protrombina alargado e fibrinogênio baixo podem indicar coagulação intravascular disseminada (CIVD).

Justificativa da Alternativa Correta (Errado): A afirmação de que eritroblastos em sangue periférico não auxiliam no diagnóstico é incorreta. A presença de eritroblastos no sangue periférico é um achado significativo, que não é normal na maioria dos contextos clínicos e pode indicar problemas graves na medula óssea, como leucemias ou processos de eritropoiese extramedular.

Conclusão: A questão testa o entendimento sobre a interpretação de hemogramas e a habilidade de correlacionar achados laboratoriais com condições clínicas possíveis, especialmente em hematologia.

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Errado.

Justificativa:

A presença de eritroblastos no sangue periférico é uma descoberta significativa e não deve ser ignorada. Normalmente, eritroblastos são células precursoras dos eritrócitos e, em condições fisiológicas, são encontradas apenas na medula óssea, não na circulação periférica. Sua presença no sangue periférico, especialmente em porcentagens significativas (como no caso de 2,5% observada neste paciente), é um sinal patológico.

Esse achado é frequentemente observado em situações como:

• Leucemias (particularmente leucemias agudas),
• Síndromes mielodisplásicas,
• Hemorragias agudas ou
• Anemia regenerativa.

No caso apresentado, com sintomas de astenia, fadiga, palidez, febre, púrpuras, hemograma alterado e achados laboratoriais como plaquetas baixas, leucopenia e dímero D elevado, a presença de eritroblastos é um indicador de comprometimento da medula óssea e uma pista para um diagnóstico onco-hematológico (como leucemia aguda ou síndrome mielodisplásica).

Portanto, os eritroblastos no sangue periférico ajudam no diagnóstico e indicam uma possível condição hematológica grave que exige investigação adicional.

Pontos chave:

• Eritroblastos no sangue periférico indicam uma condição patológica.
• Sua presença é relevante para o diagnóstico de leucemia ou outras doenças hematológicas.