Na fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a oclusão...

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Q2675173 Enfermagem

Na fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a oclusão por trombo de uma artéria coronária conduz à isquemia, com uma zona central de isquemia principal, ou de lesão. O Eletrocardiograma - ECG mostra lesão transmural ou a conhecida deformação monofásica com

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A alternativa correta é: D - onda R, segmento ST e onda de T incorporadas em um único desvio positivo.

Vamos entender o tema da questão. A questão aborda a fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), especificamente focando nas alterações que podem ser observadas no Eletrocardiograma (ECG). Durante um IAM, ocorre a oclusão por trombo de uma artéria coronária, o que leva à isquemia do tecido cardíaco.

O ECG é uma ferramenta diagnóstica crucial na fase aguda do IAM, pois permite identificar a localidade e a extensão da lesão cardíaca. Um dos sinais mais característicos de um IAM transmurais (que afeta toda a espessura da parede cardíaca) é a elevação do segmento ST, que indica uma lesão ativa.

Alternativa D está correta porque descreve a deformação monofásica característica de uma lesão transmural, onde a onda R, o segmento ST e a onda T se fundem em um único desvio positivo. Esse padrão é uma representação gráfica da isquemia que afeta todas as camadas do miocárdio, sendo um importante achado diagnóstico.

Vejamos agora as alternativas incorretas:

A - elevação ST secundária no ECG: Essa descrição é incorreta por ser vaga. A elevação do segmento ST é um sinal primário e não secundário de lesão miocárdica transmural.

B - ondas largas Q ou QS: Essas ondas são indicativas de necrose miocárdica e geralmente são vistas em estágios mais avançados ou em IAM antigos. Não são típicas da fase aguda, onde a elevação do segmento ST é mais característica.

C - onda patológica Q, em seu sentido restrito: As ondas Q patológicas também indicam necrose miocárdica, mas surgem posteriormente ao IAM agudo. Na fase aguda, a elevação do ST é o sinal mais relevante.

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A descrição dos estágios de um infarto no ECG relacionada à evolução eletrofisiológica corresponde bastante bem ao dano real do miocárdio.

• Fase aguda

A oclusão por trombo de uma artéria coronária conduz à isquemia, com uma zona central de isquemia principal, ou de lesão. O ECG mostra lesão transmural ou a conhecida deformação monofásica, com onda R, segmento ST e onda de T incorporadas em um único desvio positivo.

• Fase subaguda

A necrose se desenvolve na zona central e no ECG, uma onda Q aparece. A zona necrótica é rodeada por uma zona de lesão (elevação ST secundária no ECG) que é, por si só, cercada por uma zona isquêmica, com a negatividade inicial T no ECG.

• Fase antiga Há duas possibilidades para a evolução de um infarto subagudo, podendo reverter ou evoluir à necrose. Caso ocorra necrose, ondas largas Q ou QS são vistas no ECG, o segmento 249 ST volta à linha isoelétrica e a onda T é geralmente simétrica e negativa. Frequentemente, a onda T volta ao normal depois de semanas ou meses. Uma onda patológica Q, em seu sentido restrito, representa miocárdio não despolarizável e não necrose. Por conseguinte, em casos raros, ondas Q podem ser também completamente reversíveis. A necrose, por definição, nunca é reversível.

Fonte: https://paginas.uepa.br/eduepa/wp-content/uploads/2019/06/MANUAL-DE-SEMIOLOGIA-MEDICA.pdf

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