Do ponto da formação de palavras, de classes gramaticais lig...
TEXTO I
O texto a seguir é um fragmento extraído do romance Casa de pensão, de Aluísio Azevedo.
Era muito bem feita de quadris e de ombros. Espartilhada, como estava naquele momento, a volta enérgica da cintura e a suave protuberância dos seios produziam nos sentidos de quem a contemplava de perto uma deliciosa impressão artística.
Sentia-se lhe dentro das mangas do vestido a trêmula carnadura dos braços/ e os pulsos apareciam nus, muitos brancos, chamalotados de veiazinhas sutis, que se prolongavam serpenteando. Tinha as mãos finas e bem tratadas, os dedos longos e roliços, a palma cor-de-rosa e as unhas curvas como o bico de um papagaio.
Sem ser verdadeiramente bonita de rosto, era muito simpática e graciosa. Tez macia, de uma palidez fresca de camélia; olhos escuros, um pouco preguiçosos, bem guarnecidos e penetrantes/ nariz curto, um nadinha arrebitado, beiços polpudos e viçosos, à maneira de uma fruta que provoca o apetite e dá vontade de morder. Usava o cabelo cofiado em franjas sobre a testa, e, quando queria ver ao longe, tinha de costume apertar as pálpebras e abrir ligeiramente a boca.
Aluísio Azevedo. Casa de pensão. 7ª ed. São Paulo, Ática, 1992. p. 78.
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O uso do sufixo "-inho(a)" pode transmitir um sentido de diminutivo, mas também pode carregar um tom de intimidade, carinho ou afeto, como é o caso das expressões da alternativa A, como "gatinha manhosa", "cervejinha gelada" e "pombinhos", que transmitem um sentido mais afetuoso e positivo.
As outras alternativas utilizam o sufixo "-inho(a)" de forma que não transmite essa ideia de positividade ou afeição.
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