Uma criança de dois anos e seis meses de idade rece...

Tema central da questão:

A questão aborda a situação de uma criança diagnosticada com meningite pneumocócica e as medidas preventivas adequadas a serem tomadas em um ambiente coletivo, como uma creche. Para responder corretamente, é necessário compreender a natureza da meningite pneumocócica e as diretrizes de saúde pública relacionadas à prevenção de surtos em ambientes comunitários.

Análise da alternativa correta:

A alternativa E é a correta: orientar os pais dos alunos sobre as manifestações clínicas que possam demandar procura imediata por atendimento médico.

Em casos de meningite pneumocócica, o risco de transmissão pessoa a pessoa é baixo, pois o pneumococo não é tão contagioso quanto outras formas de meningite, como a meningocócica. Portanto, medidas como quimioprofilaxia (uso de medicamentos para prevenir a doença) geralmente não são necessárias para contatos próximos. A orientação aos pais para observarem sinais de alerta em seus filhos é essencial para garantir que qualquer caso de doença seja identificado e tratado rapidamente.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Fechar a escola por uma semana para limpeza e desinfecção: Essa medida é desnecessária, pois o pneumococo não sobrevive por longos períodos em superfícies e não se transmite por objetos inanimados.

B - Prescrever a quimioprofilaxia com cefalexina para todos os funcionários: A cefalexina não é indicada para prevenção de meningite pneumocócica, e a quimioprofilaxia não é recomendada para contatos de casos de meningite pneumocócica.

C - Chamar a vigilância sanitária para avaliar cada cômodo e sala da creche: Como a transmissão do pneumococo não ocorre por meio do ambiente físico da creche, essa ação não seria eficaz.

D - Iniciar rifampicina profilática para todas as crianças da escola: Rifampicina não é utilizada para prevenir a meningite pneumocócica, e o uso indiscriminado pode levar a efeitos colaterais e resistência bacteriana.

Portanto, a melhor ação é educar e orientar os pais, como indicado na alternativa E.

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Tratar contactantes de Haemophilus se em escolas e creches houverem dois ou mais caso da doença