Uma paciente, cujo resultado do exame preventivo do câncer d...

Alternativa correta: E - repetir o exame após seis meses.

Vamos entender melhor o contexto da questão e por que a alternativa E é a correta.

A questão aborda o manejo de uma paciente com infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau identificada no exame preventivo do câncer do colo do útero. O exame preventivo, também conhecido como Papanicolau, é fundamental para a detecção precoce de alterações celulares no colo do útero que podem levar ao câncer.

Em casos de infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau, a conduta recomendada é geralmente menos agressiva, pois muitas vezes essas alterações podem regredir espontaneamente. A orientação habitual é repetir o exame para monitoramento da evolução das lesões.

Justificativa das alternativas:

A - repetir o exame após três anos: Esta alternativa está incorreta. O intervalo de três anos é indicado para mulheres com resultados normais consecutivos, não para aquelas com infecção por HPV ou lesão de baixo grau.

B - realizar histerectomia parcial: Esta alternativa está incorreta. A histerectomia parcial é um procedimento invasivo e não é a conduta indicada para lesões de baixo grau ou infecção pelo HPV, que podem ser acompanhadas clinicamente.

C - repetir o exame após um ano: Esta alternativa está incorreta. Embora seja um intervalo menor que três anos, ainda não é o suficiente segundo as diretrizes para monitorar uma lesão de baixo grau ou infecção por HPV, que requerem um acompanhamento mais próximo.

D - iniciar o tratamento imediatamente: Esta alternativa está incorreta. Lesões de baixo grau e infecções por HPV geralmente não requerem tratamento imediato, pois podem regredir espontaneamente. O acompanhamento é preferível.

E - repetir o exame após seis meses: Esta é a alternativa correta, pois está de acordo com as diretrizes de acompanhamento para lesões de baixo grau. Esse intervalo permite monitorar de perto a evolução das lesões e decidir o melhor curso de ação posteriormente.

É importante destacar que a conduta deve ser baseada nas diretrizes de rastreamento e acompanhamento do câncer de colo do útero recomendadas por entidades de saúde, que visam a melhor prática baseada em evidências.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!