De acordo com a Resolução 2.173/2017 do Conselho Federal de ...

Para resolver a questão proposta sobre a Resolução 2.173/2017 do Conselho Federal de Medicina, precisamos entender os critérios estabelecidos para o diagnóstico de morte encefálica. Esse tema é fundamental na ética médica e na tomada de decisões em casos críticos, como a doação de órgãos.

Alternativa Correta: D - Nenhum dos médicos examinadores poderá fazer parte da equipe de transplantes.

Essa alternativa está correta porque a resolução garante a imparcialidade e a ética no processo de diagnóstico de morte encefálica. Os médicos envolvidos no diagnóstico não devem ter qualquer ligação com a equipe de transplantes para evitar conflitos de interesse e assegurar que o diagnóstico seja feito de forma ética e objetiva.

Análise das alternativas incorretas:

A - O intervalo mínimo entre duas avaliações clínicas em pacientes adultos é de 12 horas.

Esta alternativa está incorreta. A resolução estipula que o intervalo mínimo entre as avaliações é de 6 horas para pacientes adultos, não 12 horas. Esse tempo é essencial para confirmar o diagnóstico de morte encefálica sem margem para dúvidas.

B - O teste de apnéia pode ser substituído por exame complementar em pacientes instáveis.

A alternativa é incorreta. O teste de apneia é um dos procedimentos obrigatórios e não pode ser substituído por exames complementares, mesmo em pacientes instáveis. Ele é crucial para confirmar a ausência de atividade respiratória espontânea.

C - O horário do óbito na Declaração de Óbito será o da remoção de órgãos, caso haja doação.

Essa afirmação é incorreta porque o horário do óbito deve ser registrado como o momento em que foi confirmado o diagnóstico de morte encefálica, e não o da remoção dos órgãos. Essa clareza é necessária para manter a transparência e a precisão no processo de doação de órgãos.

Entender esses critérios não só ajuda na resolução de questões de concursos, mas também na prática médica ética e responsável. Sempre que for necessário lidar com o diagnóstico de morte encefálica, tenha em mente os protocolos estabelecidos para garantir que sejam seguidas as melhores práticas.

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A Resolução 2.173/2017 do Conselho Federal de Medicina estabelece os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, que é a perda irreversível e total das funções encefálicas. Em relação à questão apresentada, é CORRETO afirmar que a alternativa D é a resposta correta. Isso porque, de acordo com a resolução, nenhum dos médicos examinadores envolvidos na confirmação do diagnóstico de morte encefálica pode fazer parte da equipe de transplantes. Essa medida é importante para garantir a transparência e a imparcialidade do processo de confirmação da morte encefálica e evitar conflitos de interesse entre a equipe médica envolvida.