O médico é chamado para atender a um paciente de sete anos ...
A prioridade da monitorização cardíaca neste caso se justifica pela:
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Vamos analisar a questão apresentada sobre o atendimento de uma criança na enfermaria de Pediatria. O tema central da questão é sobre a prioridade da monitorização cardíaca em um caso de parada cardiorrespiratória em Pediatria. Para resolvê-la, é necessário ter conhecimento sobre protocolos de emergência pediátrica e as intervenções adequadas em situação de parada cardíaca.
A alternativa correta é a B - possibilidade de identificar, durante a parada cardíaca, ritmos com indicação ou não de choque.
Quando uma criança apresenta-se arresponsiva, em apneia e sem pulsos centrais, trata-se de uma situação de parada cardiorrespiratória. Nessa condição, a monitorização cardíaca é crucial para identificar o tipo de ritmo cardíaco presente. Isso permite determinar se há necessidade de realizar uma desfibrilação (choque), por exemplo, em casos de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. Portanto, a identificação do ritmo é essencial para decidir as intervenções apropriadas, tornando a alternativa B a mais adequada.
Agora, vamos verificar por que as outras alternativas estão incorretas:
A - necessidade de avaliar o ritmo, com finalidade de diagnosticar taquicardia supraventricular, quando seria necessário o uso de adenosina. Esta alternativa está incorreta porque, em uma parada cardiorrespiratória, a prioridade não é diagnosticar taquicardia supraventricular, e sim identificar ritmos que possam necessitar de choque.
C - urgência do diagnóstico de quadro de Atividade Elétrica sem Pulso, quando seria necessário o choque com 4j/kg. Esta alternativa está errada, pois na Atividade Elétrica sem Pulso (AESP), o tratamento não envolve choque elétrico. O manejo inclui compressões torácicas de alta qualidade e administração de medicamentos.
D - necessidade de usar altas doses de adrenalina, procedimento altamente recomendável na parada cardiorrespiratória. Esta proposição é incorreta, já que o uso de “altas doses” de adrenalina não é recomendado. É crucial seguir as dosagens padrão recomendadas nos protocolos de reanimação.
E - necessidade de diagnóstico imediato de causas prováveis da parada cardíaca, tais como hipovolemia, hipóxia ou acidose. Embora seja importante identificar causas reversíveis da parada, isso não é uma função prioritária da monitorização cardíaca no contexto imediato descrito na questão.
Compreender essas nuances é fundamental para a atuação rápida e eficaz em emergências pediátricas. Espero que estas explicações tenham esclarecido suas dúvidas!
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