A recente crise econômica e financeira que abalou o mundo te...
a mais fulgurante empresa da era digital. Jobs apresentou ao mundo
sua nova aposta, o iPad, um aparelho maior que um telefone
celular e menor que um computador portátil. Se não convenceu
inteiramente os comentaristas tecnológicos, é unânime a previsão
de que o iPad "fará dinheiro".
A expressão "fazer dinheiro", como sinônimo de criação
de riqueza, nasceu com a transformação dos Estados Unidos da
América (EUA) em potência tecno-militar-industrial. Antes disso,
vigorava a noção mercantilista de que a riqueza apenas mudava de
dono, sendo herdada ou tomada de alguém mais fraco ou menos
hábil, pelo comércio, pela trapaça e pela guerra de conquista. O que
libertou as forças econômicas desse jogo de soma zero, em que o
ganho de alguns não aumentava o bolo geral de riqueza, foi a
inovação, aliada a sua irmã gêmea, a produtividade.
Veja, 3/2/2010, p. 12-3 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos marcantes do atual estágio da economia mundial,
fortemente marcado pelo papel nele desempenhado pelo
conhecimento, julgue os itens de 21 a 25.
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Gabarito comentado
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A questão em análise aponta para a crise econômica de 2008, também conhecida como a Grande Recessão, que teve como epicentro nos Estados Unidos. Essa crise foi desencadeada por diversos fatores, incluindo a bolha imobiliária e práticas financeiras de alto risco. Vamos analisar os elementos centrais para entender por que a alternativa correta é Errado (E).
A alternativa afirma que a timidez das medidas do governo de Barack Obama foi a principal razão para a perda da supremacia americana para a China. No entanto, essa afirmação não se sustenta por alguns motivos:
Primeiro, as medidas econômicas implementadas pela administração Obama, como o American Recovery and Reinvestment Act de 2009, foram amplas e visaram estimular a economia por meio de investimentos em infraestrutura, energia sustentável e alívio fiscal. Essas medidas são geralmente vistas como eficazes para conter os efeitos mais devastadores da crise.
Segundo, a ascensão da China como uma potência econômica global é um processo que vinha acontecendo há décadas, muito antes da crise de 2008. A China implementou reformas econômicas desde o final dos anos 1970, promovendo o crescimento acelerado através da industrialização e da abertura ao comércio internacional.
Portanto, a ideia de que a resposta tímida à crise pelos EUA foi a principal razão para a ascensão chinesa é uma simplificação excessiva e não reflete a complexidade do cenário econômico global. Dessa forma, a alternativa é Errado (E).
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Comentários
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Item errado.
Os EUA não perderam a supremacia mundial.
e acredito que as medidas tomadas pelo governo nao foram timidas...
As medidas foram tímidas, tanto que milhares de americanos perderam seus empregos, ondas de choque foram sentidas por todo mundo econômico - que repercutiram também em outros segmentos da sociedade -, além do anúncio dos pacotes de ajuda não terem sido capazes de conter o movimento de Bear Market das bolsas de valores do mundo inteiro, porém não há no que se falar em supremacia da China, nem no momento de elaboração da questão, nem hoje.
Bons estudos!
O Presidente BaraK Obama herdou alguns problemas do governo anterior.
Houve a crise financeira desencadeada em 2008 pela quebra do banco Lehman Brothers. Isso porque, em tempos de recessão, um país precisa de mais dinheiro para estimular a economia.
No caso dos EUA, o país emitiu mais papéis para ter dinheiro para evitar a falência de empresas e bancos em dificuldades, isentar e reduzir alguns impostos, e pagar benefícios sociais como seguro-desemprego, mais necessários em épocas de demissões e cortes de pessoal.
A decisão de socorrer setores da economia que estavam em risco de falência endividou não só os EUA, mas de outros países que hoje enfrentam problemas com a dívida: Grécia, Irlanda e Itália, por exemplo.
Antes disso, os EUA já haviam gastado muito dinheiro ao longo dos anos para financiar guerras e ações militares. Iniciadas há quase dez anos, após os atentados de 11 de setembro de 2001, as operações norte-americanas no Afeganistão custam atualmente mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 3,1 bilhões) por semana aos cofres americanos, o que tem despertado cada vez mais críticas, tanto de republicanos quanto de democratas.
Resumindo a questão os Estados Unidos não perderam sua supremacia por causa das medidas do Governo.
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