Paulo Leminsk compôs o texto "O assassino era o poema" empre...
TEXTO II
O ASSASSINO ERA O ESCRIBA
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
Regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, Ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito Assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência. Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome. E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA. Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, Conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
(LEMINSK, Paulo. Caprichos e Relaxos. São Paulo: Brasiliense, 1983, p.24.)
Paulo Leminsk compôs o texto "O assassino era o poema" empregando integralmente uma linguagem no sentido conotativo. A principal figura de linguagem empregada como recurso estilístico na construção do poema é: