Uma empregada doméstica leva seu filho de 5 anos a um pront...

A alternativa correta é a Alternativa D. Vamos explorar o porquê dessa escolha e analisar as outras alternativas.

Alternativa D: "O acolhimento à demanda deveria ter ocorrido em qualquer ponto de atenção à saúde do SUS."

Esta é a resposta correta porque, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, o acolhimento e a atenção à saúde devem ser ofertados de forma universal e integral. O acolhimento deve ser realizado em qualquer ponto de atenção, seja uma unidade básica de saúde ou um pronto atendimento. Este princípio visa garantir acesso equitativo aos serviços de saúde, independente do horário ou da presença de profissionais específicos, como pediatras.

Alternativa A: "O caso comprova a necessidade de se informar à população como dar os cuidados adequados a uma criança com febre."

Embora a educação em saúde seja importante, esta alternativa desvia o foco do problema central, que é a falha no acolhimento pelo sistema de saúde. O caso não é sobre a falta de conhecimento da mãe em lidar com a febre, mas sobre a necessidade de oferecer suporte em qualquer ponto do sistema de saúde.

Alternativa B: "Trata-se de um caso corriqueiro decorrente do desconhecimento da população em distinguir o que é caso de urgência ou não."

Esta alternativa sugere que a responsabilidade é exclusivamente do usuário, sem considerar a obrigação do sistema de saúde de prestar cuidado e orientação. Além disso, febre e apatia em uma criança pequena podem, de fato, ser motivos de preocupação e requerem avaliação médica.

Alternativa C: "A atenção básica deve se concentrar nas atividades programadas e o atendimento da demanda espontânea não faz parte dessas atividades."

Esta afirmação está incorreta porque a atenção básica deve sim estar preparada para atender tanto demandas programadas quanto espontâneas. Parte fundamental da atenção básica é oferecer acolhimento em casos agudos, exatamente como o ilustrado na situação.

Alternativa E: "O pronto atendimento deveria ter um pediatra e isso deveria ser motivo de sanções administrativas ao responsável pela unidade."

Embora a presença de um pediatra seja desejável, a ausência de um não justifica a falta de acolhimento. O importante é que o sistema de saúde seja capaz de dar suporte inicial e garantir o encaminhamento adequado, independentemente da especialidade imediata do profissional disponível.

O caso apresentado na questão ilustra a importância do acolhimento e a flexibilidade do sistema de saúde em adaptar-se às necessidades de seus usuários. No contexto do SUS, todos os pontos de atendimento devem estar preparados para acolher e orientar os pacientes, garantindo acesso integral à saúde.

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A alternativa correta é a letra D, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) tem como princípio o atendimento universal e integral à saúde, o que inclui a acolhida às demandas espontâneas, como é o caso da criança com febre mencionada na questão. Além disso, a falta de pediatra em um pronto atendimento não é motivo para negar atendimento a uma criança, sendo necessário que a unidade busque alternativas para garantir assistência adequada. É importante enfatizar que o acesso à saúde é um direito constitucional de todos os cidadãos brasileiros e deve ser garantido pelo Estado.