Em caso de pessoa, considerada capaz física e mentalmente, e...

A alternativa correta é a E: respeitar a vontade da pessoa, devendo cientificá-la das prováveis complicações do jejum prolongado.

Vamos entender o contexto da questão: O tema envolve a ética médica e o respeito à autonomia do paciente. Em situações de greve de fome, especialmente quando o paciente é considerado capaz física e mentalmente, o médico deve equilibrar o dever de cuidar com o respeito às decisões autônomas do paciente.

Alternativa E aborda corretamente essa questão. O médico deve respeitar a autonomia da pessoa, informando-a sobre os possíveis riscos e complicações associados ao jejum prolongado, mas sem forçá-la a tomar qualquer ação contra sua vontade. Isso está em linha com a ética médica e os princípios de autonomia e consentimento informado.

Agora, vejamos porque as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: Sugerir que os familiares entrem com uma ação judicial para alimentação compulsória desrespeita a autonomia do paciente, que é um princípio fundamental na ética médica.

Alternativa B: É inadequada porque, embora a tentativa de convencimento seja válida, a sugestão de alimentação parenteral sem consentimento ainda não respeita a decisão autônoma do paciente.

Alternativa C: Contribuir com informações para pressionar socialmente a pessoa é antiético, pois ignora a vontade e o direito do paciente de tomar decisões sobre seu próprio corpo.

Alternativa D: Entrar com uma ação judicial para alimentar a pessoa compulsoriamente não é compatível com o respeito às decisões autônomas do paciente, a menos que ele não seja considerado capaz de tomar suas próprias decisões, o que não é o caso aqui.

Em resumo, a questão explora o importante papel do médico em balancear seu dever de cuidado com o respeito à autonomia do paciente. Em casos de greve de fome, onde a pessoa é mentalmente capaz, o médico deve informar sobre os riscos, mas respeitar a decisão do paciente.

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A resposta correta para a questão é a alternativa E: respeitar a vontade da pessoa, devendo cientificá-la das prováveis complicações do jejum prolongado. Isso ocorre porque a pessoa é capaz e, portanto, tem o direito de tomar suas próprias decisões sobre sua saúde e bem-estar, mesmo que essas decisões possam ser arriscadas. O médico não deve impor sua própria vontade ou influenciar a vontade da pessoa, mas sim fornecer informações precisas e completas sobre as possíveis consequências da greve de fome, para que a pessoa possa tomar uma decisão informada e consciente sobre o seu próprio corpo e saúde.