Tomando o mapa a seguir como referência inicial e refletindo...

A bacia do rio Paraná, que apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do país, abriga, entre outras, a hidrelétrica de Itaipu, empreendimento binacional que está no centro de uma polêmica entre os dois governos a respeito do preço pago pelo Brasil à energia que lhe é vendida pelo Paraguai.

A bacia amazônica apresenta reduzidíssimo potencial hidroenergético. A produção é pequena, quando comparada a outras bacias do país; entretanto, a construção de novas usinas, previstas para os próximos anos, como Jirau e Santo Antônio, no Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira e a de Belo Monte, no rio Xingu, deverá alterar significativamente esse quadro.

À exceção da bacia do São Francisco, as demais bacias do Nordeste brasileiro apresentam elevado potencial hidrelétrico, razão que explica, ao menos parcialmente, os altos índices de crescimento econômico que a região vem experimentando nos últimos anos.

Nascendo na Serra da Canastra, em Minas Gerais, onde as chuvas são frequentes durante todo o ano, o rio São Francisco apresenta pouca variação no volume de água em seu curso, razão pela qual está sendo implantado o projeto de transposição de parte de suas águas para rios temporários no Nordeste, visando dotar esses rios de maior potencial energético.

Os rios que cortam o Distrito Federal não têm qualquer ligação com a bacia do rio Paraná; correm todos para bacias situadas no Norte e no Nordeste do país.